Beatriz acordou com o telefone a tocar na sala. Olhou em volta e notou que já era noite e pensou que estava atrasada, mas olhou para o relógio e viu que ainda tinha muito tempo para chagar ao trabalho. levantou-se da cama e foi ver quem é que lhe estava a ligar, mas não chegou a tempo para atender e vi que lhe deixou uma mensagem. Ao sair do quarto viu a sua filha Raquel a desenhar à frente da televisão.
Olá mãe.- gritou a menina correndo em direção à sua mãe .
Raquel era uma menina muito amorosa e dedicada, desde que o pai morreu, ela tem tomado conta da mãe da melhor maneira possível. Apesar de ainda ter 11 anos era muito madura e apesar da vida dura que levava sempre estava contente.
Atendes-te o telefone? Quem era?
A Baba, disse que não podia vir hoje, por esta doente- respondeu a menina.
Beatriz franziu a testa com ar de preocupada, ela não podia faltar ao trabalho, pois o dinheiro já era curto e perder um dia de trabalho no bar onde trabalha significava mais dividas.
Não tem problemas, eu posso ficar em casa sozinha por hoje mão, aliás, o predador esta aqui para me proteger.- disse Raquel olhando para o pastor alemão deitado no sofá.
Tudo bem, qualquer coisa estranha ligas logo para o bar e eu venho para casa a correr.- respondeu a mão preocupada.
Algumas horas depois Raquel se preparava para dormir, vi se todas as janelas estavam fechadas e viu que uma das janelas do sótão fechava mas não trancou, pois o pino estava partido. Não deu muita importância, trancou a porta do sótão e foi para o quarto.
Ela entrou no quarto era chamou o Predador que veio imediatamente e deitou-se debaixo da cama como de costume. Depois da Raquel se deitar colocou a mão debaixo da cama para o predador lamber a mão. Isso era como um ritual noturno que ela fazia para se sentir mais segura.
No meio da noite Raquel acordou com um barulho de água a pingar. O barulho parecia que vinha da casa de banho que ficava perto do seu quarto. Ela ficou com medo, pois esse barulho não estava lá quando ela foi dormir. Colocou a mão debaixo da cama e sentiu a lambida do predador, sentiu-se mais segura, por isso voltou a dormir.
Algum tempo depois da menina voltou acordar com o mesmo barulho e colocou a mão em baixo da cama para o Presador lamber outra vez, porém não sentiu nada.
Predador!- sussurrou- Predador!- sussurrou outra vez.
O cão não respondeu com a lambida. Preocupada e com medo ela olhou para baixo da cama que estava vazia. seu corpo estremeceu, por um momento pensou em cobrir a cabeça e ficar ali, mas decidiu ir atrás do seu cão.
Decidiu ir primeiro a casa de banho de onde o barulho vinha. Andou lentamente com passos pequenos em direção a casa de banho e quando chegou à porta não pode conter o grito de terror, pois a imagem era brutal. A casa de banho estava todo cheio de sangue, o cão pendurado pelo pescoço com a mangueira do chuveiro na parte metálica do box, o seu corpo cortado de uma extremidade a outra e o seu sangue pingava no chão. Raquel gritou outra vez, mas o grito foi abafado por uma mão enquanto lia no espelho a frase.
Pessoas Também lambem.