— Não acredito que ele esteve aqui. – eu respondi em tom de lamento.
— Nella, você está vendo que todos estão olhando pra nós como se a culpa fosse nossa. – Raquel me falou e eu concordei.
— Uma coisa eu digo, eu vou matar o Davi dentro da delegacia, e vai ser agora, quem é ele pra querer tratar a gente assim, como se fôssemos crianças. – eu reclamei.
— Nella, vamos embora. – Raquel me pediu.
— Raquel, você acha mesmo que ele estava falando sério? – eu perguntei pra ela. Foi então que tive uma ideia, ele não seria capaz de fazer o que eu estava pensando né? Perguntei para mim mesma. — Raquel, vamos até o banheiro. – eu comentei com ela vendo que todos estavam distraídos com o novo show.
— O que vamos fazer lá, Nella? – ela me perguntou. — Ok, sem comentários bestas. – Raquel completou ao observar a expressão no meu rosto.
Fomos direto para o banheiro, fechei a porta de lá e olhei para ver se tinha alguma mulher, fui até a pia do banheiro e tirei da bolsa tudo que tinha dentro dela e toquei em tudo como se fosse algo diferente.
— Achei. – eu gritei.
— O que é isso, Nella? – Raquel perguntou curiosa.
— O filho da mãe do meu irmão colocou um rastreador na minha bolsa. Agora sim eu vou fazer picadinho dele.
— Nella, ele está doido agora? – perguntou Raquel.
— Se ele não está, ele vai ficar, porque eu vou infernizar a vida dele, e vai ser agora, você vem comigo?
— Claro que sim, como você vai pra delegacia?
— Ah, verdade. Vamos. Eu vou caçar agora, senhor Davi. – eu respondi e saímos com um último olhar lá para o palco e fomos embora.
Raquel entregou a chave para o manobrista, e, enquanto ficamos aguardando o carro chegar, peguei um espelhinho, me arrumei toda, retoquei a maquiagem e de lá seguimos direto para a delegacia.
— Vai entrar? – eu perguntei já sabendo a resposta.
— Melhor não. – ela me respondeu, eu já imaginava.
— Já venho. – eu falei e saí do carro.
Fui em direção ao prédio e passei por todos que estavam ali. Eu já os conhecia e eles sabiam que quando eu estava ali, se tratava do Davi, por isso me cumprimentaram rindo e dizendo:
— Antonella, querida, o que veio fazer aqui nessa madrugada. – perguntou um dos rapazes. Leandro, um amigo em comum.
— Esganar o Davi, por acaso ele está aqui? – eu perguntei num tom doce.
— Sim, está na sala dele, quer que eu veja se ele pode te atender? – Leandro respondeu.
— Não mesmo, se você avisar eu esgano os dois, e você sabe disso, não? – eu praticamente gritei com ele.
— Calma, Antonella. – respondeu num tom de risada.
Saí de lá bufando e comecei a gritar chamando o Davi de filho da puta para baixo. Pedi até perdão para Deus nessa hora, por estar xingando a nossa mãe, que era uma santa por nos aguentar. Mas Davi ia pagar caro, ah, se ia.
Cheguei na sala dele gritando, abri a porta com tudo e reparei que ele tomou um belo de um susto, fazendo ele se sentar rápido.
— Antonella, o que você está fazendo aqui? – ele me perguntou. Sério mesmo que ele está me perguntando isso?
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O Delegado (Completo)
RomanceNova capa do delegado Eu sou um homem que vive só para trabalhar,mas uma noite entra na minha delegacia uma mulher gostosa,sabe gostosa mesmo.que vinha com um andar que me deixou louco de tesão .Reparo que ninguém olha pra ela,como eu estou olhando...