Capítulo 15

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Saímos da sala do Diogo para irmos até o restaurante. Eu tinha a estranha sensação de que estava sendo observada e aquilo estava me incomodando, virei rápido para ver quem era, mas não havia ninguém. A porta de uma sala se encontrava aberta e a sala estava escura, mesmo assim tinha a impressão que alguém estava me olhando.

— Algum problema, amor? – Diogo me perguntou, olhando para mim.

— Tive a impressão de estar sendo observada. – respondi.

— Deve ter sido impressão sua, amor. – ele me abraçou e fomos encontrar Davi.

Chegamos ao estacionamento, vimos que o Davi estava andando de um lado e para o outro e nos olhamos sem entender nada, cheguei mais perto e disse:

— Davi, meu irmão, algum problema? – ele me olhou pensativo como se não soubesse o que dizer.

— Nada não, Nella, coisas da minha cabeça.

— Tem certeza que não quer conversar?

— Sim, eu tenho. É melhor a gente ir jantar porque eu estou com fome. – Davi desconversou e seguimos direto para o restaurante ali perto.

Chegamos lá e o ambiente era acolhedor e muito bom. Já tinha vindo aqui com o meu irmão, ele sempre pedia a mesma coisa: batata frita com bife, uma delícia.

— Nella, o de sempre? – Davi me perguntou e reparei que o Diogo ficou surpreso ao saber que eu vinha aqui sempre.

— Sim, o de sempre. – respondi e continuei a olhar para o meu delegado e comentei — Eu sempre venho aqui com o Davi.

— Ah tá, amor, eu estranhei, mas não imaginava que o Davi vinha com você? – ele respondeu me olhando e perguntou para o Davi — Por que você nunca me convidou para almoçar com você quando trazia a Antonella, senhor Davi?

— Não tínhamos oportunidade, e outra, você sempre tinha assuntos para resolver ou mesmo saía em almoço com a sua mãe. – Davi respondeu.

— Bom, agora podemos vir sempre que pudermos, amor. – eu comentei com o Diogo.

— Sempre que der, amor. – ele piscou o olho para mim e pensei: meu safado.

Enquanto esperávamos a comida chegar, fiquei conversando algumas coisas sobre os livros com eles, o Davi se mostrou pouco interessado, mas meu delegado não, ele vivia fazendo perguntas para mim sobre o tal personagem, ou mesmo a questão do enredo, meu homem era maravilhoso.

— Nella, quando você vai lançar o seu livro?

— Ainda não sei, Davi, tenho que ver com a Raquel, ela que está vendo isso.

— Sei. – ele simplesmente falou, isso que era estranho nesse meu irmão.

A comida chegou e começamos a comer, conversando e brincando, nem vimos a hora passar, só percebi porque o Diogo comentou que já estava na hora de voltar para o plantão.

— Eu vou para casa. – avisei para ele.

— Tá bom amor, te encontro em casa, melhor dormir um pouco, tigresa. – ele me falou bem baixinho.

— Pode deixar, vou usar uma camisola bem sexy. – provoquei baixinho, fazendo o Diogo gemer.

— Isso foi golpe baixo, amor. – ele gemeu me dando um beijo, pegando a minha mão e colocando em cima do pau dele.

— Ele está bem acordado já. – sussurrei.

— Sempre para você, amor. – Diogo comentou dando um sorriso daqueles de molhar a calcinha.

O Delegado (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora