Eu não queria me entregar assim tão rápido, sempre fui independente. Não gostava da ideia de pertencer a um homem e nem de ser controlada. Mas Diogo era diferente, o que eu senti por ele foi tão intenso e tão forte que eu não tive escolha a não ser me entregar. Claro que eu não iria deixar tão fácil para ele, mas eu não tinha mais como negar, eu era dele. E só de pensar naquele homem gostoso, me dominando e algemando. Ou então colocar ele deitado e com aquele peito musculoso nu para eu fazer o que quisesse. Oh, pai, só de imaginar essas coisas eu já estava salivando.
Eu não fazia ideia de como havia chegado em casa depois do que me aconteceu dentro da sala daquele cafajeste gostoso, porque só de lembrar o que a gente fez, me fez sentir um bendito calor novamente dentro de mim. Como se quisesse ser saciado, e era o que eu queria naquele exato momento, enquanto eu me encontrava dentro do banheiro tomando um banho gelado parecendo uma adolescente, depois de apenas uma troca de mensagens com ele.
Esse homem me enlouquecia, eu não conseguia pensar direito perto dele. Mas então eu me perguntei: por que você está fugindo Antonella? Pelo amor de Deus, você fugindo daquele espetáculo de homem, e que homem.
Ouvi o barulho do meu celular tocando e saí correndo, afinal poderia ser a Raquel. Mas confesso que bem que eu queria mesmo que fosse o tal do bonitão. Pronto, lá estava eu de novo, com pensamento do Diogo em minha mente e nos meus lábios. Esse nome saindo de mim pareceu ser tão íntimo, aff.
Quando peguei o celular, fiquei frustrada ao perceber que não era o Diogo e atendi:
— Alô? – eu falei ao verificar no visor do celular que era Raquel.
— Nossa, que alô mais murcho. O que aconteceu, Nella? Você e o Davi brigaram de novo? – ela me perguntou toda brava, já querendo me defender. E era isso que eu gostava na Raquel, ela toda durona por fora, mas era um amor por dentro.
— Calma mamãe. – eu provoquei.
— Nella, eu estou calma. Agora me conta o que aquele ogro do seu irmão fez com você, por favor?
— Se ele tivesse feito algo o que você faria, Raquel?
— Simplesmente eu chutaria as bolas dele. – Raquel falou, e dei uma risada.
— Você, chutando as bolas do meu irmão, sério? – eu provoquei de novo.
Lembra quando eu contei meninas, sobre o lance desses dois? Pois é, acho que eles andaram ficando, só pode.
— Por quê? Você acha que eu não faria isso?
— Sinceramente? Não Raquel, você não tem coragem, vai. – eu comentei com ela.
— Bem que seu irmão poderia ser menos cabeça-dura né, Nella?
— Quem, Davi? É ruim, ele entra naquela imagem do macho alfa intragável e me faz lembrar de uma pessoa. – puta merda, eu não deveria ter comentado nada.
— De quem, Nella? – ela perguntou, mas eu não respondi — Pelo seu silêncio, é do tal delegado gostosão. – a filha da mãe me provocou. E só de ouvir a Raquel o chamando de gostosão, me faz ver que ele deveria ter um desfile de mulheres na delegacia pensando o mesmo que ela.
— Sem elogios, Raquel. – eu pedi.
— Foi tão ruim assim? Porque se ele te maltratou, eu vou lá e em vez de dar um chute nas bolas do seu irmão, dou nas dele, assim ele fica sem trepar durante um bom tempo.
— Eita, quero morrer sendo sua amiga. Fica tranquila, minha santa protetora das gordinhas indefesas. – ironizei.
— Vai tirando uma com a minha cara. – ela me falou. — Tudo bem, não quer comentar nada, ok, eu respeito, pois, quando quiser, vou estar aqui de ouvidos e braços abertos.
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O Delegado (Completo)
RomanceNova capa do delegado Eu sou um homem que vive só para trabalhar,mas uma noite entra na minha delegacia uma mulher gostosa,sabe gostosa mesmo.que vinha com um andar que me deixou louco de tesão .Reparo que ninguém olha pra ela,como eu estou olhando...