-Ela ta acordando! Escuto a voz de um homem vindo. Tento abrir o olho, e uma luz forte bate no meu rosto me fazendo colocar a mão no rosto
-calma...pronto tente abrir os olhos novamente.
Abro meus olhos lentamente, e vejo que a voz é de um homem moreno, alto de no máximo 35 anos, ele abre um sorriso e diz:
-Que bom que acordou bela adormecida, já estava na hora. Diz ele me ajudando a sentar na cama.
-Onde eu estou? pergunto olhando fixo pra ele, mas sou interrompida por uma forte dor na cabeça.
-Vai com calma. Diz ele, arrumando meu travesseiro nas costas.
Enquanto isso, passo meus olhos pelo quarto. Não era tão grande, tem paredes brancas, um pequeno armário, uma mesa no lado da cama onde eu estava e uma grande janela de vidro. Mas oque me chamou a atenção foi uma placa escrita "leito 33".
-Onde eu estou? repito a pergunta e logo o sorriso de seu rosto vai embora.
-Eve Moore certo? então, voce sofreu um acidente de carro faz uma semana e foi trazida ao hospital de São Francisco.
No momento em que ele mencionou a palavra acidente, me veio na memoria eu q minha família no carro, nós estávamos indo até a vovó e do nada tudo fica escuro.
-Estou me lembrando.. mas e então, onde esta minha mãe, meu pai, e minha irmã? já posso velos?
-Bom... ele fala e abaixa a cabeça, parecia pensativo e isso me deixou em estado de angustia.
-Responde. gritei já cheia de lagrimas nos olhos. - Onde está minha família?
-Eu sinto muito Eve... ele diz abaixando a cabeça.
-Ai meu deus, isso não está acontecendo comigo, só pode ser um sonho. Falo já chorando e colocando a mão no rosto.
Começo a chorar e gritar, meu corpo doía a cada vez que eu me mexia, mas parecia que meu peito estava se abrindo um buraco. Aquelas palavras estavam soando na minha cabeça, eu via a imagem de nós na mesa toda manhã rindo das piadas da minha querida maninha, do papai resmungando dos esporte e as mamãe trazendo os pratos. Meu mundo acabou. Enquanto isso entra uma moça com uma seringa na mão e injetando no soro.
-oque é isso? perguntei olhando-a com os olhos cheios de lagrimas e toda vermelha.
-Um remédio pra ajuda-la a relaxar. respondeu ela limpando meu suor com uma toalha que tinha encima da mesa.
-Eu não quero. Disse olhando-a. -Eu quero ir pra minha casa, com a minha família.
-Vai ficar tudo bem minha querida, amanha você já poderá ir pra casa.
Eu sentia meus olhos ficarem pesados e em poucos minutos adormeci.
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My Dear Vampire
VampireMeu nome é Eve... Eve Moore, tenho 17 anos e moro em São Francisco-Califórnia. Sabe, sempre levei uma vida normal... amigos, namorado, uma escola legal, um carro pra ir onde quiser. Mas é claro, isso tudo antes do inacreditável acontecer...E mu...