-Caramba.. que horas são? Perguntei a mim mesma percebendo que estava tudo escuro. Eram 3:00 da manhã. - Não acredito nisso. Falei me jogando a cabeça de volta ao travesseiro para voltar a dormi.
sem sucesso.
- Parabens dona Eve, quero ver eu pegar no sono agora. Falei a mim mesma colocando o chinelo e indo para fora do quarto.
realmente a casa era enorme, e fria, segui pelo corredor que parecia não ter fim (porque será que tia Sasha vive numa casa tão grande se ela é sozinha?), dei de cara numa porta grande, parecendo aquelas portas de filmes antigos. ( faze oque tava tudo escuro).
-Droga. falei baixo, colocando a mão na testa. -Acho que encontrei o final do corredor. Falei a mim mesma ironica. - Bom.. Eu poderia dar meia volta e voltar para o quarto ou me entregar a curiosidade e entrar. Opa tarde demais. falei já abrindo a porta e entrando com cuidado pra não acabar com outro hematoma no corpo.
O quarto era grande, tinha uma pequena janela, no qual entrava a claridade da lua, me facilitando achar o receptor de luz. Era uma biblioteca, daquelas bem antigas, tinha milhares de livros mais pesados que eu.
-Desde quando minha tia gosta de ler livros? Ainda mais antigos desse jeito? Perguntei a mim mesma de dirigindo a uma pequena mesa com uns cadernos e livros encima.
sentei na cadeira e começei a abrir os cadernos, era tudo coisas antigas que eu não entendia e pra piorar estava em italiano. Até que um caderno me chamou a atenção.
...Eles existem, pessoas palidas, com força e velocidade sobrenatural, eles estão aqui em Veneza, mas não para matar e sim para criar suas familias. Mas eles não tem escolha, é uma necessidade. A pessoas desaparecendo e nunca encontram o culpado. Eles vivem entre nós..Vem tudo, acompanham nosso nascimento e morte, pois são imortais.
- Credo...Falei assustada.- A pessoa que escreveu isso aqui gosta de assustar as pessoas.
Enquanto colocava tudo no lugar, começo a ouvir passou no corredor, fazendo eu ficar mais branca que um fantasma. Eram passos vindo devagar, simplesmente fechei os olhos esperando.
-Eve? oque está fazendo aqui a essa hora?, está congelando, ainda mais com essa janela que esqueci aberta.
Reconheci a voz na hora, era dona Rosa, que apareceu com sua camisola.
-Bem... hã...Eu perdi o sono e encontrei esse lugar. falei meio sem jeito por ter sido pega no flagra.
-Tambem, dormiu a tarde toda. Falou ela sorrindo. - vem vamos para a cozinha, irei preparar um chá de erva doce para nós. Disse ela me pegando na mão.
ela me guiou pelos corredores com tanta facilidade, acho que ela trabalha a anos com minha tia mesmo, sabe a casa de cor.
-Sente-se aqui querida irei preparar o chá. Falou ela me deixando na mesa e colocando a agua para esquentar.
-Dona Rosa, posso fazer uma pergunta?
- Claro querida, pode perguntar. Respondeu ela.
- Que historia é essa de pessoas palidas, com força e rapidez sobrenatural? Perguntei rindo.
- Onde viu isso querida? Perguntou ela trazendo as xicaras com o chá quente.
-Num caderno, naquela biblioteca. falei sorrindo
Ela sentou-se colocou a xicara na sua frente e começou a falar:
-Quando eu era mais nova, eu tambem trabalhava aqui para um senhor, ele se chamava Ben, ele ficou viúvo desde que sua esposa e filha morreram, e o senhor Ben viu o rosto do meliante, e descreveu tudo nos seus cadernos e livros, ele jurou até o ultimo dia de sua vida que quem matou sua esposa e filha foram seres imortais. vampios. falou ela.
No momento que ela pronunciou a palavra Vampiro me gelei toda.
-Mas não se preocupe. Disse ela rindo.- Nunca foi comprovado nada. Continuou ela rindo. -Bom está na hora da senhorita ir dormi, pois sua aula começa hoje, então trate de dormi.
-Meu deus é verdade, obrigada pelo chá dona Rosa. Disse subindo as escadas e indo direto para o quarto.
Me joguei com tudo encima da cama e liguei o aquecedor, pois tava um frio do caramba. Me enfiei debaixo das cobertas e cai no sono.
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My Dear Vampire
VampirosMeu nome é Eve... Eve Moore, tenho 17 anos e moro em São Francisco-Califórnia. Sabe, sempre levei uma vida normal... amigos, namorado, uma escola legal, um carro pra ir onde quiser. Mas é claro, isso tudo antes do inacreditável acontecer...E mu...