Capítulo 4

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Existiam perguntas dentro de mim que precisavam ser respondidas,mas no fim das contas existia medo das respostas que viriam.

Obviamente,eu estava com muito medo,antes de chegarmos no restaurante que fomos convidados, sabe,nunca tive muitos amigos,nunca tive muitas pessoas por perto, não sabia como me comportar diante aquilo,o medo percorria meu corpo, quando meu pai disse:

-Chegamos.Não precisa ter medo.

Disse ele sorrindo.

Ótimo. Ainda estava com MUITO MEDO.

Ele estacionou,descemos, fomos direto para a porta onde a recepcionista estava.Ela falou algo com meu pai,depois entramos,preciso admitir que,os amigos do meu pai tinham bom gosto,o lugar era lindo,os lustres enormes no teto iluminava todo salão,pessoas elegantes por toda parte bebiam vinho e conversavam.Meu pai pôs a mão na minha cintura, para direcionar onde seus amigos estavam,e ele me levou para uma mesa, onde havia cerca de quatro homens,uma mulher, e um garoto mais ou menos da minha idade.

Ao nos ver, todos levantaram,e meu pai disse :

-Robert!

Cumprimentando o homem alto, que estava de terno cinza,Depois beijou a mulher na bochecha,que se chamava Juliet,depois os outros homens, e o garoto.

Em seguida foi minha vez,meu pai começou:

-Bom, essa é minha filha, Elizabeth.

Ele disse sorrindo.

-De quem você tanto fala não é...Bem, ela é ainda mais linda pessoalmente.

Disse o tal Robert.

Sorri, mas me senti minha pele  ficando vermelham diante aquilo. Cumprimentei todos,mas ao chegar no garoto

ele disse:

-Prazer,Ouvi falar muito de você Elizabeth.

COMO ASSIM DE MIM? O QUE ? POR QUE ? OUVIU FALAR DE MIM? O QUE DE MIM? HA... PAI ! CLARO..!

-Prazer.

Disse sorrindo,ah..mas meu pai ia ouvir quando chegássemos em casa.Porque ele tem que falar de mim para todo mundo?

Sentamos, e conversamos, muitas vezes sobre negócios,se eu queria seguir essa mesma carreira,bom, meu pai fazia questão,mas eu ainda não dissidira isso ainda.

Passamos aquele tempo ali, apesar da raiava que eu sentia do meu pai por falar tanto de mim, estávamos ali, depois de passar tanto tempo sozinha,tantas ferias sozinha,eu estava gostando de estar com ele.

Enquanto não serviam o jantar,passei um tempo conversando com o Alexander Ewan, o garoto, trocamos ate números de telefones, ele era muito legal.talvez eu tenha me sentido bem,apesar de tudo, eu estava ali com aquelas pessoas, não foi a coisa mais assustadora do mundo.Mas não mudava nada em relação a minha vida pessoal, meu pai sabia disso.

Depois de muitas horas conversando, depois do jantar e tudo mais,chegou a hora de ir embora,me despedi de todos,assim como meu pai, e fomos em direção ao carro. ao chegar no estacionamento,claro, ele teve que comentar, meu pai disse:

-Então...Alexander não é mesmo ?

E riu disso.

-Menos pai,menos.

Entramos no carro.

-Sabe Elizabeth, ele é um bom rapaz,Ele ajuda o pai dele no trabalho e tudo.

Disse ele olhando para mim.

-Serio? Coitado! perdendo os últimos instantes da liberdade dele e logo se metendo nesse negocio de trabalho...

Por algum motivoOnde histórias criam vida. Descubra agora