Capítulo 8

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Eu estava exausta.Mal acreditava que estava em um hospital,mal acreditava no porque eu estava ali.

Me senti sozinha quando Andrew foi até a recepção para saber notícias.Ele implorou que eu ficasse,Talvez tenha percebido minha exaustão.

Já o sr.Thomas,Pai do Andrew, era pura preocupação e mistério.Ligava para alguém,e as vezes, se concentrava em um canto da sala, e parecia montar um quebra-cabeças com os olhos.O que me deixava assustada.

Havia se passado algumas horas,Lucy não veio até hospital,algo a mais com o que se preocupar.

Pulei da cadeira quando percebi que Andrew se aproximava.

Quando ele chegou até mim, comecei;

-O que disseram?Como ele está? ele vai ficar bem?

Andrew fez uma careta.

-Me disseram que o médico está vindo falar com você.E que teve outras pessoas procurando pelo paradeiro dele.

-Outras pessoas?Quem...

-Não sei.-Andrew disse antes que eu pudesse terminar.-Talvez os amigos dele.

-É.Você tem razão.

Andrew Tinha uma expressão de cansaço,me senti culpada.Mais uma vez.

Estendi minha mão,que ele segurou sem hesitar,e abriu um sorriso.Eu só tinha a agradecer por Andrew estar ali,por estar comigo.

Corei quando lembrei que o sr.Thomas estava atrás de mim.

virei a cabeça e percebi que o pai de Andrew encarava alguém por cima do ombro do filho.

segui seu olhar e percebi que o médico estava há alguns passos.

Um homem novo,com barba curta, óculos e cabelo para trás, usando um jaleco estava na frente de Andrew.Senti que eu dependia do que aquele homem fosse dizer.Me preparei,suspirei e independente do que ele falasse, fingi estar pronta.

O médico permaneceu calado por um instante, encarando o senhor Thomas.

-Elizabeth Warren?

-Sim.

Respondi,passando por Andrew e ficando de frente para o médico.

-Come ele está?

O médico suspirou.

-Não foram concluídos todos os exames.O Sr. Warren está em um coma permanente.Algumas partes do cérebro foram atingidas,não temos confirmado ainda quais danos foram causado ao cérebro,mas provavelmente teremos todas as noticias logo.

Levei a mão a boca,encobrindo a vontade de chorar e gritar que eu sentia.Talvez porque eu nunca imaginei passar por isso,ou talvez,eu menos ainda,imaginei passar por isso sentindo tanta culpa quanto naquele momento.

Senti a mão de Andrew nas minhas costas.

-Você tem parentes,ou responsáveis com quem possa ficar?

o médico perguntou.

-Não,eles não moram perto.

Respondi,lutando contra as lagrimas.

-Venha comigo,vamos arranjar algum lugar para você.

Quando eu dei o primeiro passo para seguir o medico,Andrew me puxou pela mão.

-De forma alguma!

Ele disse,indignado.

O médico se virou rapidamente.

Por algum motivoOnde histórias criam vida. Descubra agora