Já era manhã - acho que era umas 06:00 horas - quando acordei. Comi algumas mangas e comecei a observar as coisa ao meu redor. Não havia nada além de um enorme gramado que cercava uma velha estrada mais a frente. Estefany acordou.
- Bom dia! - eu disse enquanto ela abria os olhos lentamente.
- Bom dia! - ela respondeu com um olho aberto e o outro fechado que fazia meio que uma careta fofa.
Eu dei uma leve risada. Estefany se sentou e pegou uma manga alegando que era o seu café da manhã.
- Coma bastante por que vamos andar muito... - eu disse.
- Pra onde vamos? - ela perguntou.
- Vamos por aí! Não precisamos de um destino concreto... Viver sem planos fazem o nossos dias mais únicos e divertidos.
- Tá bom! Mais não precisa falar um texto.
Começamos a rir. Peguei a mochila de Estefany para colocar alguns frutos lá. Vi as cartas, e notei algo que não tinha visto antes. Lá tinha uma foto da festa de natal há uns três meses atrás. Abracei a foto e a mostrei para Estefany. Guardei a foto novamente com todo o cuidado na bolsa.
- Você esta pronta? - perguntei sorrindo para minha irmã.
- Sempre! - ela respondeu fazendo uma careta muito linda.
Peguei na mão dela, e fomos pela estrada longa e solitária estrada. Não sabia ao certo ora onde ir, mais eu sabia que não podia ficar embaixo da mangueira por muito tempo. Como o Davi me explicou, em outros lugares a situação era muito pior e o vírus já era transmitido através do ar. Ao menos minha irmã estava protegida com a máscara. Eu tinha medo de ser contaminada, mais eu não tinha medo de morrer... o meu receio era machucar a minha irmã caçula. Ela era minha única família e eu era a sua guardiã; eu tinha que achar um modo de salvar as nossas vidas, e a única chance era achar um dos abrigos. Não era uma missão fácil, mas eu estava disposta a tudo.
- Olha lá Andressa! - Estefany falou apontando para uma van que vinha em nossa direção.
- Meu Deus! - falei espantada. Talvez tivéssemos uma chance.
Começamos a fazer sinal para que a van parasse. O veículo começou a reduzir a velocidade e parou bem perto de nós.
- Nos ajudem! - eu falei para as pessoas dentro da van. Não dava pra ver quem estava lá, mas escutei vozes.
Uma das portas da van se abriu e uma jovem que de cabelos longos e pretos, que usava uma máscara como a de Estefany, saiu de lá.
Não posso acreditar! Não acredito nisso. Pensei que nunca mais fosse vê-la novamente.
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Vírus
Science FictionUm vírus mortal se espalhou pelos quatro cantos do mundo. Andressa uma adolescente de 17 anos, terá de deixar tudo para trás afim de encontrar uma chance de sobrevivência para ela e sua irmã de 6 anos de idade.