Você é o meu recomeço

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O resto do dia foi tranquilo. Dylan e eu ficamos abraçados no sofá assistindo alguns filmes, mas sabia que nós dois estávamos absortos em pensamentos.

Suas palavras ainda pairavam em mim.

Sei que o que aconteceu foi um acidente mas... Não consigo tirar as palavras de Amélia da minha cabeça.

"Esbanjávamos dinheiro e pessoas como você sofriam na nossa mão."

Não falei a ele o que ela me disse e temo perguntar e não gostar da resposta. Por isso escolho ficar calada. E sei que ele não me responderia.

Dylan se sente culpado e não ficarei insistindo para ele falar das coisas que fez enquanto usava cocaína.

É um assunto difícil e não pretendo complicar sua situação.

É segunda-feira e ele me deixou em casa assim como disse.

Tomei um banho rápido e estou no meu pequeno closet escolhendo uma roupa quando ouço a porta do meu quarto abrir.

Dylan aparece atrás de mim e pega um vestido azul. Viro-me para ele e o encaro com a testa franzida.

- Use este. - Joga a peça em minha direção e se senta na cama.

Olho para o vestido e para sua roupa.

Ele está de terno preto. Sua blusa também é preta, mas sua gravata é azul, que destaca seus olhos.

A cor do vestido é da mesma cor da sua gravata e sorrio.

- Já estamos combinando?

Ele dá de ombros e me olha enquanto deixo a toalha cair. Pego minha lingerie e minha cinta liga. Posso sentir seu olhar em mim, mas não me viro. Pego meu salto preto e os calço quando já estou parcialmente coberta.

O ouço suspirar baixinho e sei que o provoquei. Viro-me lentamente e olhar que ele me lança é faminto.

- Amber. - Sua voz está rouca e posso ver a protuberância na sua calça.

Sorrio satisfeita e pego o vestido. Mas ele se levanta e para na minha frente.

Seu olhar é ardente e quando pega meu cabelo em punho e aproxima nossos rostos, fico sem fôlego.

- Você está me provocando senhorita Foster? - Suas mãos largam meu cabelo e vagueiam pelo o meu corpo.

- Preciso terminar de me arrumar. - Suspiro quando seu dedo passa pelo o meu clitóris pelo o pano da calcinha.

Engulo em seco e ele sorri satisfeito.

- Você vai se atrasar. - Me excito com seu toque e ele sabe o efeito que causou em mim. Dylan se afasta e volta a se sentar na cama.

Percebo que o vestido tinha caído das minhas mãos. Me abaixo e o pego.

O visto e vou fazer minha maquiagem. Faço um coque elegante e o tempo todo posso sentir seus olhos em mim.

Quando termino de passar o batom ele me abraça por trás e beija o meu ombro.

- Obrigada por não me deixar. - Sua voz é baixa e posso ver o carinho em seus olhos.

- Acho que não conseguiria nem se quisesse. - Sussurro quando ele se afasta.

Ω

Paramos em frente ao prédio na onde trabalho e lhe dou um selinho.

Morais, seu motorista abre a porta para mim, mas antes de sair Dylan pega meu pulso me impedindo.

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