Bi-Bi-Bi-Bip.. Bi-Bi-Bi-Bip.. Bi-Bi-Bi-BipAcordei com esse barulho infernal do despertador, avisando que já eram 7horas da manhã.. Ou seja, hora de acordar ou adeus primeiro período de aula.
Bi-Bi-Bi-Bip.. Bi-Bi-Bi-Bip...
Esfreguei olhos bocejando e depois me espreguicei, sentando-me na cama.. Droga, devo ter dormido de mal jeito. Não acordei tão disposta.
Bi-Bi-Bi-Bip.. Bi-Bi-Bi-Bip..
Ou será que eu devo isso ao ocorrido da noite passada??
.......Bi-Bi-Bi-Bip.......
– MEU, que praga de despertador!! Eu já vou!!
Empurrei minha coberta com os pés e finalmente me levantei para ir desliga-lo.
Whatever...Eu não vou colocar coisa na cabeça! Não importa o motivo por eu não ter dormido direito, isso vai passar! - Dito isso, desacionei os "Bi-Bi-Bi-Bip's" com um tapa no relógio.
Claramente eu não sou a pessoa mais bem humorada ao acordar.
Puxei a gaveta da minha cômoda, que é onde o despertador/relógio fica e peguei minha camiseta do colégio; a joguei por cima do ombro e fui até o guarda-roupas pegar alguma calça. Optei por um jeans.
Já no banheiro, joguei uma água no corpo e me vesti. Escovei os dentes, ajeitei o cabelo e em seguida desci para tomar o café da manhã.
[…]
– Olha quem está aí! - meu pai disse quando entrei na cozinha, ele e a minha mãe sempre acordam mais cedo do que eu - Bom dia raio de sol!
– Bom dia pai! - ri, ele me deu um beijo na testa e depois eu fui falar com a minha mãe - Boom dia mãee!!
– Ei, por quê o bom dia dela foi mais animado? Eu quem dei o elogio!
– Mas eu que estou com a comida, George! Bom dia filha!
Dei risada novamente, mas dessa vez, da conversa dos dois.. Como assim ela estava com a comida? O que isso queria dizer? Quem disse que eu me deixo levar por...
– HMMMM, são torradas? Tem geléia? To com uma fome...
– Não disse?! - minha mãe falou pro meu pai, enquanto me entregava o prato com as torradas, com um ar superior e brincalhão.
– Não seja por isso. Eu pego a geléia!
Ela riu e logo recebi o pote de geléia do meu pai, que fez uma cara engraçada. Olha eu já não estava entendendo mais nada desses dois... mas mesmo assim agradeci.
– Obrigada paai!! - Coloquei o pote na bancada e o abracei. Pra acompanhar as torradas, fui até a geladeira e busquei o suco.
– De nada fominha!! - Ele respondeu, mas eu já não estava mais prestando atenção. No caminho avistei a lixeira pela janela da cozinha que já havia sido levantada.
– Ahh, vocês recolheram o lixo! - falei simples para os dois.
– Qual lixo, Hayle? - minha mãe perguntou.
– O lá da frente! - disse indicando a direção ao me sentar com eles - A lata tombou ontem a noite e caiu tudo pra fora, mas vocês já deram um jeito.
Meu pai me olhou confuso e minha mãe também. Já eu, retribui o olhar mais confusa ainda.
– Foram vocês né??! - perguntei assustada.
– Na verdade, eu não sabia que....A lata tombou? - foi a vez dele perguntar e se levantar um pouco para olhar pela janela.
Agora não adianta olhar né?! Já esta arrumada!
– Sim, ontem a noite! Vocês não ouviram? Me deu um baita susto! - falei e tivemos 2 segundos de silêncio onde um encarava o outro.
– Come filha, ou você vai se atrasar! - minha mãe me lembrou e por fim respondeu desviando o olhar - Ainda não saímos lá fora hoje querida, tanto é que o jornal ainda está lá.. E eu não sei do que se trata, mas eu não me lembro de ter visto a lixeira caída.
Meu pai assentiu e eu não respondi nada, até por que não sabia como. Apenas continuei a comer e a pensar no quão estranho isso parecia ser.
Eu não imaginei aquilo! É.. definitivamente não foi um sonho! Será que a "coisa" ou sei lá o que, voltou depois que eu adormeci?
– ...Bom, já é o meu horário. Quer uma carona até o trabalho, amor?
Desviei meus pensamentos e olhei no relógio: 7h38.. Ele tem razão, eles costumam sair esse horário mesmo.
– Quero sim, por favor. Só deixa eu pegar minha bolsa.
– Ta bom. - Os dois se levantaram e meu pai começou a ajeitar o nó na gravata.
– Quer ajuda? - ofereci, já que ele era novo nisso, minha mãe que sempre o fazia.
Ele se virou para mim e levantou o dedo indicador como quem pede "1 minuto". Assisti a cena do atrapalhado, que logo estendeu os braços diante do corpo dizendo um "tcha-rãããn" por ter conseguido finalizar com sucesso.
Não pude deixar de rir, quase me engasguei com o suco. Isso aliviou um pouco a minha tensão com a coisa da lixeira. No final bati palminhas em comemoração e ele agradeceu rindo também.
– Pronto, querido... Vamos??
– Vamos sim! E ahn, Hayle, não se atrase!
– Não vou! - falei sorrindo e eles se despediram de mim já saindo.
Terminei rápido o meu café da manhã, pois também estava dando o meu horário, e recolhi a louça na pia. Éh, já tenho trabalho pra fazer quando eu voltar da escola..
Subi, escovei os dentes novamente, e para ficar com uma aparência mais agradável, abri o estojo de maquiagens e passei meu lápis de olho e depois um gloss nos lábios.
Pulei dentro do meu all star preto, peguei minha mochila, meu celular e sai.
Eram 8hrs quando eu decidi olhar no visor do meu baby. As minhas aulas começariam dali exatos 10min e não, eu não estava atrasada. Da minha casa até a escola são 5min, eu poderia ir tranquila.
Bati a porta da frente e a tranquei. Quando passei pela nossa árvore não pude deixar de quebrar a rotina: olhei para cima e lá estava ela, minha antiga casa na árvore! Sorri ao lembrar dos bons momentos que já havia passado ali e com isso segui o meu caminho.
*continua....
(NA: Oláá de novo!! Ainda continuo sem ter certeza sobre se tem alguém ai lendo ou não, mas tudo bem kkkk isso não vai me impedir de escrever :3 eu adoro essa história e quero escrever até o fim ♥
Whatever.. no caso de ter alguém lendo: eu espero que vc esteja gostando!!! Adoraria se vc deixasse algum comentário aqui ou falasse sobre a fic cmg no meu tt (@HandsUpWithTHE3) Eu queria saber oq vc esta achando dela hahah.
Enfim.. Curiosa sobre oq aconteceu naquela noite de domingo? Quem sabe no próximo cap. vc descubra ;-)Bjjs, Karol ♥
Data da atualização: 05/12/2015*
Próxima att: Quarta-feira - 09/12/2015. (me cobrem heheh)
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Safety pin - Ashton Irwin || Fanfic by: Karol Souza.
Hayran KurguDesde criança eu ouço falar sobre o amor, mas nunca me disseram qual era o verdadeiro significado dessa palavra. Eram sempre teorias, ora de pessoas apaixonadas com os seus pensamentos intensos, bonitos; ora teorias desiludidas e rancorosas, vindas...