A filha do Batman

Boatos e Deconfianças

No dia seguinte saí para patrulhar, ouvi boatos na linha da policia sobre a chegada dos agentes federais depois da explosão que eu causei, mas como eram só boatos não me importei.

Nunca os federais tinham se metido naquela cidade, não seria agora que eles se meteriam, eu não permitiria, pois quando pedi a ajuda deles logo que meu amigo foi morto, eles riram da minha cara e não fizeram nada, agora querem se meterem no meu território? Não é em assim que a banda toca comigo.

Outra vez não tive muito o que fazer, creio que assustei Constantine, quando explodi os caminhões, afinal agora tinha mostrado para ele o que eu era capaz de fazer para proteger a cidade. Cheguei em um barzinho para beber algo, tinha patrulhado todo aquele perímetro da cidade e estava cansada. Pedi um uísque e me sentei numa mesa no canto.

Fiquei escutando o que era dito, mas nada de importante,algumas apostas ilegais, brigas entre outros, mas nada que me importasse, eu queria vingar a morte do meu amigo, mas acima de tudo queria deixar a cidade mais segura e seria capaz de tudo para isso.

Sim eu sei eu tirei a vida daquelas pessoas, os motoristas, mas eles sabiam o que estavam fazendo, sabiam para quem trabalhavam, sabiam que aquela droga que eles estavam carregando ia para as ruas, e creio que sabiam também que iria causar a morte de várias pessoa inocentes. Eles sabiam de tudo isso e ainda se propuseram a transportá-la, eles mereciam morrer e eu não senti culpa nenhuma ao matá-los.

Chego em casa pouco depois das duas horas, troco de roupa e me deito ali mesmo no sofá do meu QG,é arriscado eu sei, mas estou tão cansada de me esconder na minha própria casa, antes de apagar de fato, digito o código de disfarce e apago em seguida.

As semanas passam rápido e quando vejo estou indo com Alfred buscar Bruce no aeroporto,ao que parece ele voltou e veio direto me ver.Mas desta vez ele não veio sozinho.

Bruce saí do terminal e vem direto para onde estou junto com Alfred, ao seu lado, ou melhor pendurada em seu braço, está uma mulher ruiva. Ela parece ter cerca de 30 anos, esta bem vestida, parece uma pessoa adorável, mas por algum motivo não fui com sua cara, e isso só piorou quando ouvi a conversa dela com meu pai.

- Mas Bruce, amor, temos mesmo que ficar nessa cidade hoje? Sei lá ela me parece tão....-ela franziu o rosto procurando uma expressão adequada- tão pobre e sem classe.

- Querida, vim ver minha filha e como disseste que queria conhecer ela achei que essa seria uma ótima oportunidade. Respondeu meu pai.

- Ah mas ela poderia ter ido para Gotham, para que eu pudesse conhecê-la, assim eu não teria que vir até aqui.

Bruce revirou os olhos, mas nada disse,pois nesse momento eles chegaram até onde nós os esperávamos. Logo fui apresentada a Miranda Trainer, uma empresária muito em sucedida e noiva de meu adorado pai. Ela sorriu para mim, me tratou super bem e falou que a cidade era linda.

Juro que pensei em dizer a ela que eu tinha ouvido a conversa dela com meu pai e que ela poderia deixar de ser falsa, mas não o fiz pois acabei vendo Novattely com uma atitude suspeita andando pelo aeroporto, como se esperasse por alguém.

Logo um homem saiu do terminal e foi diretamente para Novattely, cumprimentaram-se sem medo algum, sem saber que estavam sendo vigiados.

É essa noite eu teria trabalho, tinha que descobrir o que Constantine estava armando, mas sinceramente tinha pena daqueles que cruzassem meu caminho naquela noite, pois iria concentrar toda minha raiva durante a patrulha de hoje.

-Bem vamos indo para casa papai? Sabe que como comando as empresas que mamãe deixou para mim,sou muito ocupada. Disse alfinetando Miranda - Diferentemente de algumas mulheres de hoje em dia, sou muito ocupada. Disse e segui rumo ao meu carro,sendo acompanhada por Alfred.