Assustada não é o termo que me definia agora, eu estava apavorada! Eles parecem estar bêbados agora e correm em minha direção. Corro mais rápido que posso e paro ao me chocar com alguém, que não sei de onde saiu.
- Ai! - grito ao cair no chão.
- Aonde pensa que vai gatinha. - olho para cima e vejo que é o rapaz mais velho do grupo que passou pela cafeteria. Os outros se aproximam depressa ficando ao meu redor. Levanto-me rapidamente, minha respiração está ofegante e tento não chorar, acho que nunca tive tanto medo em minha vida.
- Me deixem ir, por favor. Prometo não contar sobre vocês a ninguém. - minha voz tremia em desespero.
- De jeito nenhum. - falou se aproximando, assim como os outros rapazes. Ele me agarra pelo braço puxando-me para seu corpo.
- Me solte! - começo a chorar, tentando sair de seus braços. - Por favor.
- O que vocês acham rapazes? Devo soltá-la? - ele pergunta se divertindo.
-É claro que não! - falou outro rapaz atrás de mim. - A festa mal começou.
Sou jogada para os braços dos outros homens, que passam as mãos pelo meu corpo. Choro copiosamente sentindo nojo deles.
- Parem! Me soltem! - eu grito, mas é como se eles gostassem disso.
- Eu disse que voltaria. Agora vou fazer você gemer só para mim.
- Não, por favor...
- Soltem a moça! - uma voz rouca ecoa pela rua, e eles param.
Um homem alto e forte sai das sombras escuras e arregalo meus olhos ao ver quem é.
- Alexander! – suspiro entre as lagrimas.
O rapaz mais velho que acredito ser o líder do grupo, me aperta pela cintura deixando-me de costa para seu peito. Olho para os olhos de Alex e vejo fúria.
- Eu mandei vocês soltarem ela. - sua voz potente e gélida me dá arrepios.
- Calma aí cara! Você terá sua vez quando terminarmos, agora ela é nossa. - os outros rapazes riram e vi Alex fechar a mão num punho forte.
- Vocês não entenderam? - a voz de Alex soou severa e os rapazes olharam para ele com... Medo? - Soltem a moça, não vou repetir!
- Venha pegar então... - o rapaz que me segurava ameaçou.
- Eu não quero bater em vocês, mas vou fazer isso se for preciso. - um arrepio atravessou meu corpo ao vê-lo falar assim.
- Ora, ora... Vocês estão vendo isso? - o rapaz que me segura fala. - Ele acha que pode bater na gente. Somos quatro e você só um. - seu tom é de deboche.
- Isso não me assusta. - Alex não desvia o olhar do rapaz e isso parece afetar os amigos do homem que me segura. - Quem será o primeiro?
Um deles corre em direção a Alex, e começa um luta de socos. Outro vai logo em seguida entrando na briga também.
- Não! - grito em desespero. - Vocês vão matá-lo!
Alex leva socos dos dois lados, mas também revida. Em alguns segundos os dois homens estão se contorcendo no chão, o terceiro corre em direção as suas costas.
- Alex! - grito seu nome e ele se vira. O homem da um soco no rosto de Alex que cai. Fecho meus olhos ao ver aquela cena. Isso é demais para mim. Sou jogada no chão pelo homem que me segura e abro meus olhos ao ver agora Alex e ele brigando.
Alex parece cansado e me sinto inútil por não fazer nada. Então me lembro do spray de pimenta que sempre carrego na bolsa. Procuro por ela encontrando-o. Me levanto e corro em direção a Alex.
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Com Amor, Alex - Livro 1
ChickLitConteúdo Adulto (+18) COMPLETO NA AMAZON Ela acredita em amor verdadeiro. Ele é mulherengo, nunca se relacionou. Ela é garçonete de uma cafeteira. Ele dono de uma empresa renomada. Ela gosta de receber flores. Ele gosta de deixar bilhetes... "...