- 2 meses depois -
Acordei cedo hoje, faltaria à escola, pois iria buscar o resultado dos exames que eu fiz há uns meses atrás. Esses últimos meses vêem sendo difíceis para mim, minhas "amigas" pararam de falar comigo sem ao menos eu saber o motivo desde então tenho andado sozinha, bom o idiota do Robert seguiu a vida dele com a Charllote e eu realmente não estou nem ai para isso.
Ao longo desses meses venho sentindo fortes dores em meus peitos, dores como facadas, as noites sempre me sangra um pouco o nariz e fortes tosses me pegam. Minha mãe acha que é algo serio, mais acho que é apenas uma doença nada muito grave. Esses estão sendo os meses mais difíceis da minha vida, mais. Todos têm seus dias ruins não será por causa dessas pequenas coisas que irei me afetar.
Calcei minhas vans e peguei em meu celular, pus os fones e estava a tocar "Wrecking Ball" da Miley. Desci as escadas e me juntei aos meus pais à mesa
- Bom dia senhorita Katherine - disse minha mãe há rir um pouco- Bom dia mãe - ri junto a ela - o café já está pronto?
- Sim, sirva-se querida
Ela sorriu, por isso gosto da minha mãe, acho que por ela apesar de todos os problemas ainda sorri. Eu tenho esse dom, de dar um sorriso falso se não estou bem e na real, só ela sabe quando meu sorriso é falso, parece que ela me conhece mais do que eu mesma isso é meio estranho mais relevem.- Algumas horas depois -
Sai do carro, em meus ouvidos soava a voz dos meus meninos, estava a escutar Steal my girl, entrei no hospital e por segundos me subiu um arrepio pela espinha. Entrei e logo vi um homem, com cabelos brancos e usando um jaleco meio assustador, me sentei ao lado dos meus pais e o homem começou a falar
- Olá Katherine, como vem se sentindo desde nosso ultimo encontro?
- às vezes meu nariz sangra um pouco mais oquê mais me incomoda e a forte dor que sinto no peito. - disse com toda sinceridade do mundo -
- Bom, tenho que das vós a noticias. Quando sua filha era pequena ela não sentia essas dores mais agora veio à tona e teria que ter sido mas cedo, pois, os mecanismos de defesa do pulmão dela se quebraram fazendo com que crescesse muitas células malignas.
- O quê significa isso doutor? - minha mãe perguntou entrando em choque -
- Sinto-lhe informar, Katharine esta com câncer no pulmão e ainda não sabemos se há cura para seu câncer.
Senti meus olhos marejarem, minha mãe já chorava muito e meu pai tentava acalmá-la opõe no momento era meio impossível. O medico tentava falar mais só ouvíamos os soluços da minha mãe- MÃÃÃÃE DA PRA DEIXAR ELE FALAR? - só ouvimos meu grito, nunca gritei com minha mãe e não queria que tivesse sido a primeira vez, mais eu estava muito nervosa-
- Bom, oquê nós resta agora é fazer alguns exames para ver onde este localizado o câncer em seu pulmão e quando poderemos começar o tratamento. Sinto muito em ter que ter de dar essa noticia a vocês.
- Tudo bem, obrigada Dr.Rubens
- Desculpe mesmo
Levantei-me deixando meus pais la, rapidamente procurei uma caneta e um pedacinho de papel, entrei no carro achando o quê eu precisava escrevi rapidamente no bilhete "Vou dar uma volta pelo campo, ou na praça perto de casa. Não se preocupem preciso pensar um pouco, amo vocês os vejo mais tarde okays? okays. Beijos" Deixei o bilhete colado no volante e sai do carro.
Estava um pouco frio, eu estava apenas de t-shirt e uma calça jeans rasgada ao joelho soltou meu cabelo tentando fazer com que o mesmo esquenta-se um pouco minha face, até que funcionou um pouco. Saio pelas ruas observando cada pessoa, eu era igual a eles. Não continha nenhuma doença ou se quer sofria por coisas idiotas como sofro agora, pode parecer que sou durona mais no fundo eu também tenho um coração. Um coração que bate aqui dentro, que sente tudo oquê as pessoas fazem com ele. Cheguei ao campo que havia perto da minha casa, ele é coberto de arvores verdes e grama macia. Tirei meus vans sentindo a grama macia entrar em contato com meu pé, rapidamente caminhei sobre a grama e fui ao meu ponto favorito nesse campo. O lago. Sim aqui contem um lago, nele alguns peixinhos pulavam e eu sorria com isso. Sentei-me observando a paisagem e pensando finalmente em tudo, eu não conseguia acreditar no quê havia acabado de descobrir, não acreditava que havia um maldito câncer no meu pulmão, nem mesmo sabemos se tem cura. É se não tiver? Vou morrer com 16 anos? Minha mãe, e meu pai?
A única coisa que consegui fazer foi chorar. Desmoronei, por completo, meu rosto em minuto ficou cheio pelas lagrimas elas deslizavam na minha pele fria, minha visão em pouco tempo ficou embaçada. Tinha pessoas em volta mais na real eu nem ligava se alguém me viria chorando eu não ligava só precisava chorar para ver se aquela dor diminuía e na real parece que a vida queria-me foder quando eu chegava a ficar bem algo de ruim me acontecia me causando dor, muita dor, se fosse uma pequena dor eu não me importaria. Mais a dor sempre era grande, me machucava como uma facada, e como sempre algo de ruim acontece lá estavam ele.
Robert e a vadiazinha da Charllote, se agarrando e essas coisas do tipo, eu mereço isso deus? Por que você esta sempre a foder com a minha vida? Apenas ignorei e me levantei. Passei a mão no meu rosto limpando aquelas lagrimas que ainda rolavam pelo meu rosto, limpei minha roupa e andei até a saída do campo, caminhei mais um pouco pelas ruas da cidade.Achei uma loja do Starbucks e caminhei até o mesmo, entrei no local, caminhei até o balcão onde se encontrava uma moça ela me deu um sorriso gentil e começou a falar:
- Olá posso ajudá-la?
- Claro -Sorri e pensei um pouco no que iria pedir- Quero um frappucino
- Okays - ela sorriu - daqui a uns 25 minutos estará pronto, pode se sentar.
Sentei-me em uma mesa encostada a janela, estava caindo uma chuvinha fina observei as pessoas a tentar se esconder dela. O quê a de mal em pegar uma chuvinha de nada? Até parece que são feitos de açúcar
Alguns minutos depois veio aquela moça gentil com meu café, dei um sorriso para ela e peguei no mesmo. Bebi minha bebida e senti aquele gosto delicioso descer pela minha garganta, depois de tomar o café fui até o balcão e para a moça. Agradeci e sai do local, andei pelo estacionamento procurando a saida.
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Broken Heart †
Genç KurguKatherine e uma adolescente de 16 anos. Tem amigas, um namorado, pais que a amam mais ela nunca poderia imaginar que uma merda doença poderia acabar com tudo de uma vez só. Os "amigos" continuaram com ela? Seu namorado, continuara a ama-la? E se não...