Para Aceitar a Vida

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Chegamos a areia, já consigo ver a cornucópia.
-Petta! -Ele estava dormindo enquanto eu e Ema arrastavamos ele até a praia.
-Petta! Acorda. -O balanço
-Ah, oi. -Ele se levanta
-Entra na água, já vai escurecer!
Ele anda até o final da areia, olha pra trás e pula na água.
Ele sai de lá depois de um tempo em que o sangue já saiu de sua roupa.
-Estava fria! -Ele diz tremendo
-Esta tremendo Petta! -O Abraço.
-Você está...quentinha!
-Eu sei, não fui eu quem entrou na água agora pouco!
-Onde está a garotinha? -Ele pergunta
-Ela está dormindo bem ali... -aponto para um lugar onde só tem areia
-Mas ela estava ali!
-Veja! -Ele aponta para a água onde vejo Ema nadando, sorrio ao ver que ela consegue se divertir mesmo estando em um campo cheio de mortes
-Ela é tão linda! A mais linda que já vi -Observo seus cabelos molhados, grudados em sua testa.
-Não concordo, você é a mais bonita! -Sorrio com o elogio.
-Quero ter filhos lindos como ela! Ele sorri imaginando seus futuros filhos.
Não quero ter filhos, mas não sei se vou sair viva desta arena para ter certeza que não vou! Querer não é poder!
-Não imagina eles correndo pela casa atrás de você, brincando de pega pega?!
-Não! Imagino eles acordando todos os dias com o grito desesperado dos pais! Dormindo todos os dias assustados e pedindo a Deus para que seus pais não tenham pesadelos. Mas...isso nunca vai acontecer!
Ele tira o sorriso dos lábios, lembrando que essa é a verdade! Aquilo que ele imagina é só um felizes para sempre que Petta e eu não teremos!