☯ Capítulo 57 ☯

6.9K 812 236
                                    

Capítulo 57

Ponto de Vista » Harry

          Char encosta a sua cabeça no meu ombro e com um sorriso olha para as estrelas à nossa frente. Eu sabia que ela ia adorar isto, para não falar de que nos fará sempre lembrar o nosso primeiro beijo. 

          Dei uma respiração profunda para tomar coragem.

           – Flor... – eu chamo-a e os seus profundos olhos castanhos com o reflexo das estrelas neles ficam presos nos meus.

          – Sim? – pergunta Char com um sorriso delineado no rosto.

          – Espera... – peço dando um jeito de tirar as duas pulseiras que eu mesmo fiz ontem. – Aqui está. Fui eu que as fiz. – digo e abro a mão revelando-as.

          – Fizeste duas pulseiras!? Incrível! – ela admite surpreendida. – Mas Harry, qual é o propósito?

          – Eu fiz isto, para nós termos algo que cada um carregar que nos simbolize. Nós ainda não temos a certeza do que nos espera depois da transformação, mas eu quero carregar no pulso algo que simbolize a nossa história inicial na fase humana. Deus escreve direito por linhas torna, e, é incrível como milênios depois eu cruzo-me com a alma mais perfeita. – o meu sorriso alarga ao ver as bochechas dela a ficarem num tom rosado sobre a luz da lua. – Às vezes, nós estamos a segurar anjos, sem nunca nos aperceber. E sem dúvida, foi isso que me aconteceu a partir do momento que me ofereceste aquela maravilhosa refeição.

          – Wow! Meu Caramelo, nem sei o que dizer. Tu deixaste-me sem jeito.

          – Não precisas dizer nada, flor. Eu vou amarrar uma no pulso direito e tu fazes o mesmo no meu, está bem?

          – Okay. – ela concorda.

          Entrego-lhe a pulseira preta e branca feita de linhas de cozer que a Audrey teve a amabilidade de me deixar usar, esta pulseira é a mais cumprida por ser para o meu pulso. E a outra, ligeiramente mais pequena fica na minha mão.

           Eu tomo a iniciativa e prendo a pulseira que ficou nas medidas corretas, graças à mãe dela ter sido minha cobaia. Char, pega no meu pulso e com delicadeza amarra a pulseira. Entrelaça a mão esquerda dela na minha mão direita e a minha boca aproxima-se da dela para unir os nossos lábios.

[...]

Um mês depois...

          Acordei e reparei que a Charlotte já tinha saído ao ver a sua loiça de pequeno almoço na máquina de lavar.

          Olho para o frigorifico e vejo lá um postal, pego neste para o observar melhor. Tinha uma fotografia de uma paisagem da ilha italiana, Sicília. Virei-o e percebi que pertencia ao avô da Char, Sr.Watson. Ele estava a adorar a experiência e esperava que a Char estivesse a conseguir dar conta do recado.

         Obviamente que está e com uma ajuda minha., pensei para mim.

          Os pais da Char tinha ido passar duas semanas a Londres e a Audrey achou melhor eu ficar por aqui a fazer companhia há Char, como é natural, eu não me importei nada.

          Depois, a Dusty está nos últimos dias de gravidez e a Char achou melhor os cãezinhos nascerem no veterinário para segurança. Cooper andava impaciente, nas duas noites depois da Dusty ir, este não têm deixado eu e a Char dormirmos em condições. Acho que é normal, na situação dele eu provavelmente estaria assim também, muito impaciente. Olhei para este e vi que dormia, então, desci as escadas para o andar de baixo e deparei-me com Liz a servir o pequeno almoço a uma cliente.

Three Wishes (HS)Onde histórias criam vida. Descubra agora