Penúltimo

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Acordei decidida a ajudar a vovó com as coisas do vovô. Ela não daria conta de tudo sozinha, meu avô tinha a péssima mania de quardar tudo desde da minha primeira bolinha ate minha roupa de formatura. Sempre que alguma coisa importante acontecia levavam os as coisa para ele, sabíamos que ia guardar direitinho. Me levantei e tomei um banho peguei a minha bolsa e me certifiquei que Pedro estivesse dormindo, não queria falar com ele agora, era melhor agente se afastar deixei um bilhete na geladeira avisando que ia para a casa da vovó. Será bom passar o dia com ela.

Peguei o carro e liguei uma música a casa dela era muito longe para ir em silêncio, a primeira música Espírito Santo da Pricila Alcântara eu amava essa música.

Assim que cheguei fui entrando, eu tinha a chave da casa dos meus avos desde dos meus doze anos e sabia que ela estava acordada uma hora dessas na verdade era tarde para ela já e olha que só nove horas da manhã viu.

Anna: Vovó, vovó - disse quase gritando.

Vovó: Aqui querida, na cozinha.

Anna: Oi vovó, bença! - disse entrando na cozinha.

Vovó: Que Deus te abençoe, sabia que veria então estou fazendo aqueles biscoitos com gotas de chocolate. - ai como era bom esses biscoitos era impressionante como ela conseguia faze lós iguaizinhos a trinta anos.

Anna: Que delicia vovó, amo esse biscoitos.

Vovó : Sei disso linda assim como sei avô. - mesmo que estivesse feliz ali com ela e viva sem doença, era triste não ter mais o meu avô contador de historias. Eu fico com pena dela morar em uma casas grande sozinha sem o seu primeiro e único amor.

Depois do café da manhã, começamos a organizar o sótão, que era o lugar que tinha mais coisas do meu avô na verdade só tinha coisa dele. Minha avó era o oposto dele completamente não gostava de guardar nada, se não precisava ia para o lixo. Porem ela estava com do de jogar as coisas que meu avô guardou com tanto amor e carinho na lata de lixo. Então entramos em um acordo peguamos caixas e escrevemos o nome de cada neto e filho, para separar cada coisa, iriamos devolver a eles assim se quisessem jogar fora depois não seria culpa nossa.

Na bagunça encontrei varias coisas que era minhas e das minha primas quando eramos crianças, jogos, bolas, roupas de formatura cada ano agente ganhava roupas deferentes, as roupas de meu primo Denis dava para abrir uma loja de tanto que ele tomou bomba, as bombas o fizeram bem, hoje ele e astrônomo e tem cinco livros publicados.

Duas horas depois eu ainda não terminei o sótão, faltava poucas coisas. Eu e a vovó dividimos o serviço assim que quase estávamos acabando ela foi para o escritório do vovô. Ela disse que não tiraria nada de lá manteria tudo ate a sua morte, mais foi procurar para haver se tinha algo importante para devolver a alguem.

Assim que terminei aqui, mandei mensagem para cada um vim buscar sua caixa. Já ra sete horas da noite quando encerramos os trabalhos.

Cada primo veio buscar e tios também, foi bom reve lós, alguns nem sabia que estive no hospital. A nossa familia não era a mais unida do universo.

Quando consegui entregar todas as caixas e vou te dizer colega era muitas caixas. Peguei a minha e me sentei na mesa de jantar, tinha tudo sabe todos os meus dentinhos ganhei uma grana com isso, como ? Já ouvira sobre a fada do dente de então era meu avô cada dente era uma real, quantas balinhas duras comi para que os dentes caíssem de novo. As cartas que dava para ele todo ano, de natal, dias dos pais, dos avos, aniversário, minhas roupas de formatura tava novas, como se tivesse acabado de comprar.

Meu avô era muito temente a Deus, e eu me arrependo disso de ter me perdido da palavra do Senhor, mais ele e tão generoso e misericordioso que não me abandou. Ele não me deixou, já eu fui fraca.

Garota de féOnde histórias criam vida. Descubra agora