A Rua Walkstreet: De Natal

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Ah! O natal. Tem coisa melhor? Presentes! Comida! A magia do feriado invande a sua casa, e te deixa louquinho, louquinho. E é claro que, pro nosso herói Ector não será diferente... Este conto mostra exatamente o que aconteceu no natal do Ector. Agora, suspirem, relaxem e deixem a magia acontecer.

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— Quê? - disse, olhando a janela. Não estava nevando lá fora. - Não acredito que já é natal.

Alguém bate na porta do quarto.

— Posso entrar? - minha mãe, Rosangel, havia perguntado.

— Claro, mãe. - a respondi com um breve sorriso no rosto.

— Feliz Natal, querido. - ela me deseja, sentando-se na cama e acariciando meus cabelos bagunçados - Você chamou o seu colega Enzo para vir passar a noite conosco?

— Sim, mãe. Inclusive, vou agora mesmo na casa dele. - a respondi, levantando da cama rapidamente. - Se não se importa, mãe, eu gostaria de ficar no quarto... Sozinho...

— Oh! Sim, querido, Já estava saindo. Eu e seu pai ficamos muito felizes por você ter arrumado novos amigos nessa nova cidade. Eu disse que você iria se enturmar. - Rosangel fala do lado de fora de meu quarto, com a mão na maçaneta da porta.

— Eu sei, mãe, obrigado por isso mas, é sério. Eu preciso me trocar...- a respondi impaciente.

— Tudo bem, querido. O café já está pronto!

Logo assim que ela desceu as escadas, eu dei uma conferida só pra ver se ela realmente havia ido.

— FINALMENTE, NATAL! NATAL! NATAL! - cantarolei alegre em direção ao banheiro do quarto.

Sim, eu estava bastante alegre com a vinda do Natal. Mas, não era só por ser Natal. Era porque eu adoro neve, apesar de que não estava nevando e também, eu poderia passar a noite que eu mais amo com o meu melhor amigo. Isso pra mim era motivo de grandes alegrias.

Após tomar banho, visto minhas roupas, penteio o cabelo, escovo os dentes, blá, blá, blá. Faço o que sempre faço de costume quando acordo. Desço e vou até a cozinha, tomar café da manhã, claro.

— Bom dia, filho. Dormiu bem? - meu pai havia perguntado.

— Graças a Deus por isso. - eu o respondi, pegando uma maçã que estava em cima da mesa - Tenho que ir.

— Ué, não vai sentar? Senta aí, filho. - minha mãe perguntou, com um olhar meio curioso.

— Não, não. Eu tenho que ir na casa do Enzo, ele pediu pra eu ir lá assim que acordasse.

— Tudo bem, então... - Rosangel diz, voltando seus olhos para a mesa.

A campainha toca

— Eu atendo. - avisei.

Ao abrir a porta, uma surpresa.

— Feliz Natal, etzinho! - Enzo fala, me abraçando.

— E-Enzo? O que você faz aqui? Eu tava indo na sua casa e...- disse, sendo interrompido por Enzo.

— Eu achei que você não iria, então, eu mesmo vim buscar você. - ele diz, pegando minha mão e me puxando.

— Inteligente, charmoso e ainda bonito... Gostei! - comentei sorrindo. - Vamos.

— Tá bom, senhor dos elogios. Vem!

A casa de Enzo não ficava muito distante da minha. Digamos que, era só no fim do quarteirão. Ele mora numa grande casa, com seu pai, o alcoólatra.

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