-Droga Luizinho, vamos sair daqui. –O Douglas fala me puxando pela mão, e saímos da boate. Seu aperto na minha mão estava doendo, mas sabia se eu parasse ele iria me levar no colo.
Ele me faz entrar no seu carro, com um olhar desapontado.
- Vai vomitar aqui não, se quiser vomitar fala que eu paro o carro.
Eu só fiz sim com a cabeça, e ele ligou a carro e formos embora.
-Agora virou um bebo? Parabéns ta evoluindo. –Ele falou muito nervoso.
Eu não tinha força para responder, estava muito enjoado.
O telefone dele toca, e ele fala gritando com alguém na outra linha.
-Como você pode deixar ele sozinho com aquele cara lá?...Sim, ele ta bem, vou leva-lo embora… claro, você fica com seus machos e o deixa bebo, isso que dar. Ta bom, é… ok.
Ele desligou o celular, e eu o olho. Minha cabeça não parava, toda hora pesava para frente. Eu segurei o vômito, mas estava muito mal. Ele me levou para um lugar estranho, não era nossa casa, e se era, eu estava muito bebo.
-A onde… estamos? –Falei tentando controlam as palavras.
-Capaz que vou levar bebo para casa. Se meu pai vê-lo assim eu vou ser o culpado. Então vamos ficar aqui até você melhorar.
Ele começou tirar minha roupa, achei estranho e o mandava parar.
-Para…euuu…nãooo…..to bebo.
-Não ta? Eu que to então. Agora cala a boca que não quero ver você pelado, mas vamos precisar de roupas secas para você ir embora amanha.
Ele ia me dar banho, como assim? Que estado eu cheguei. Ele só me deixa de cueca e me coloca embaixo do chuveiro, depois me tira dele e me seca. Só me lembro disso, o restante é um borrão.
Eu acordei no outro dia em uma cama de casal. Minha cabeça doía muito, meu estômago estava péssimo. Não conseguia me mexer, tudo doía. O sol batia no quarto, e fez-me abrir os olhos, eles arderam.
Quando vi o quarto, era algo simples, mas muito arrumado. Levanto-me e me deparou com um cara no meu lado, mas era o Douglas. Ele estava sem camisa, e todo jogado na cama, eu ainda estava de cueca. Eu fiquei assustado, quase que desesperado, morrendo de vergonha.
Tento avistar minhas roupas pelo quarto, e quando eu as vejo, vou saindo da cama, mas alguém segura meu braço.
-Bom dia! Primo. –Ele falou dando um bocejo e acordando.
-O que você está fazendo aqui? –Falei assustado, estava com medo da resposta.
-Não fiz nada com você se é isso que está pesando. E você estava muito bebo e desmaio, e o levei para a cama. E não
tinha a onde eu dormir e fiquei junto com você. Mas a Sofia te encobriu, falou que você dormiu na casa do… Eduardo.
Eu confesso que fiquei um pouco decepcionado quando ele falou que não fizemos nada, mas veio tudo na minha mente, sobre a noite passada, fiquei vermelho. Estava muito envergonhado.
-Você disse enquanto dormia uma coisa que eu fiquei curioso. –Ele falou num tom de mistério.
-O que? –Perguntei desesperado, isso não podia ter acontecido. Eu não podia te falando nada de mais. Se não estava
ferrado.
Ele riu de mim e não fala nada. Quando se levantou, puder ver seu corpo, era perfeito. Eu me joguei na cama e ele olhou.
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Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance Gay
RomanceEssa história não é minha, ela pertence ao Luizinho 2 da CDC. Este é um dos melhores contos de lá. Link: http://www.casadoscontos.com.br/perfil/177504