“Nada é como você, nada pode ser como. Pois sua luz é única, sua essência simples me faz pensar em você. Como olhar pra uma rosa e não ver na beleza, no cheiro, na forma de ser. Você é mais que um desejo, é um querer bem de se envolver, de sentir um calor, de ver a lágrima cair, não de tristeza, mas de se sentir desejado nos braços de um bem querer.”
Renato. Um amigo em especial.
-Por que eu gosto de você Douglas. Cansei de lutar contra isso, eu não consigo mais… -Ele simplesmente chegou perto de mim, se abaixou um pouco porque era mais alto que eu, passou suas mãos na minha cintura e me levou perto do seu corpo, e encostou de leve seus lábios no meu, e me beijou.
Não foi um beijo qualquer, como era do Eduardo. Com o Douglas era mágico, nossos lábios se fundiram, sentir faíscas saindo de nós. Todo meu corpo respondeu aquele beijo. Sentia que nascia uma ponte, que estávamos sendo somente um agora. Eu o amei, eu sabia que eu o amava, não tinha mais dúvidas. Mas ainda era cedo para reconhecer esse sentimento, e todos os problemas que via junto. Alias o Douglas era todo o problema, mas estava disposto a enfrentar isso.
Nós beijamos até que paramos em selinhos, foi a primeira vez que beijei um homem, claro que tinha beijando o Eduardo, mas eu não tinha respondido a beijo. Agora com o Douglas tinha sido sério. Foi o melhor beijo na minha vida.
Ele parou o beijo e me olhou, sua cara era diferente, sentir que esse era o Douglas que eu gostava. Nós estávamos ofegantes, sentir sua excitação na minha barriga.
- Que foi isso? –Falei pausadamente, minha respiração ainda estava alterada.
-Não sei, nunca tinha feito isso. – Ele me soltou, fazendo me sentir sem chão.
Antes de fala alguma coisa, ele me interrompe.
-Não podemos mais fazer isso, eu… não sou gay. –Ele falou confuso, e nessa hora ele me tirou do serio de novo.
-E você acha que eu sou? Aliás, quem me beijou foi você. –Falei com raiva.
-E você não fez nada para me impedir. –Ele estava serio, tinha se sentando do vaso.
-Não fiz nada mesmo, mas você tem razão, isso nunca mais vai acontecer. –Sair do banheiro muito nervoso. Não podia
ficar perto dele, e sair de casa, e vou à frente da casa do Eduardo.
Bati palma, e uma mulher veio me atender.
-Oi, posso lhe ajudar- Ela devia ser a empregada, estava de uniforme, e era bem educada.
-Pode sim, o Eduardo está em casa? –Perguntei no mesmo tom de educação.
-Quem deseja fala com ele?
Eu me apresentei a ela, e depois ela entrou para chama-lo. Minutos depois aparece o Eduardo. Ele estava sem camisa e com short de jogar bola. Devia estar dormindo, quando me viu abriu um enorme sorriso, mas logo desfez quando viu minha cara de desespero, e mandou-me entrar. E formos para seu quarto.
-Oi - Falei tímido para ele.
-Oi, é… - Antes que ele tentasse falar alguma coisa eu falei.
-Eu sei que você vai pedir mais desculpa pelo que fez ontem, e eu não achei certo. Mas quer saber Edu? –Eu olhei em volta
e não vi ninguém, nós estávamos no seu quarto, e lógico que não ia ter ninguém.
Eu cheguei perto nele e o agarrei, queria esquecer o Douglas, e se o Eduardo estava disposto a ficar comigo, eu iria dar uma chance a ele.
Só que quando e o beijei não sentir nada comparado pelo que sentir minutos atrás quando beijei o Douglas, eu me lembrei do beijo e me sentir mal. Eu não estava agindo certo. Logo me afastei do Eduardo.
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Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance Gay
RomanceEssa história não é minha, ela pertence ao Luizinho 2 da CDC. Este é um dos melhores contos de lá. Link: http://www.casadoscontos.com.br/perfil/177504