Toca para mim?

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O desejo que guardamos todo esse tempo tinha voltado, eu precisava da sua boca, no seu corpo, precisava dele comigo.

Ele era como um elixir que me manter vivo, a abstinência do Douglas tinha acabado e agora voltei a ser viciado a aquela droga de homem.

-Luiz, Douglas?

Uma voz feminina grita, nós olhamos desesperado para a porta e não virmos ninguém. Relaxamos e olhamos para a janela, era minha tia que estava chamando nós e subindo a escada.

-Vocês estão tomando café da manha? –Sua voz ficava mais perto e com isso o Douglas ficou mais longe. Quando ele fez isso ficou um vazio em mim, queria ele para sempre ao meu lado.

Ele me olhava serio, e eu abrir um sorriso malicioso e limpei um canto na boca. Ele fez um não com a cabeça e saiu da cozinha e foi para seu quarto. Quando ele me deixou sozinho pude voltar a respirar novamente, e sentir que tinha voltado a viver.

-Você não me ouviu chamar? –Minha tia fala entrando na cozinha e ficou olhando para mim, meu rosto ainda pinicava por causa da barba do Douglas.

-Desculpe tia eu não ouvir, estava com o fone de ouvido. –Eu falei ainda com a sensação maravilhosa do beijo.

-E cadê seus fones? –Ela tinha me pegado, puts, eu fiquei vermelho.

-A tia é que… - Mas algo nós interrompe, o Douglas passa por nós, ele estava muito bravo e pisava forte. Ele nem olhou e não falou nada, somente foi embora.

-O que deu nele? –Minha tia pergunta.

-Ah! Se conhece seu filho tia. –Eu falo ajudando a arrumar a mesa.

-Eu não o conheço mais Luizinho, mas me conta, como você está? A febre abaixou? –Ela tinha chegado mais perto e coloca sua mão na minha testa.

-Abaixou sim tia, é só um mal estar, vou voltar para meu quarto. –Eu falo e saiu.

Pronto, eu sentia que ele me amava sim. Agora era só dar o ultimato, e nunca pensei que seria tão cedo assim.

Nesse mesmo dia a noite começa a chover muito forte, eu nunca tive medo de chuva, mas me dava um arrepio o barulho dos trovões, e nessa noite estava demais e sentir medo. E isso me deu uma ideia.

Sair do meu quarto e foi no quarto dele, devia ser umas 11 da noite. Eu bato, e ele não responde, sabia que ele estava lá, por que eu tinha o ouvindo chegar.

Decido entrar então, ele estava sentando na sua cama olhando uns papeis que eu achei estranho. Quando ele me viu, guardou o que estava lendo e me olhou bravo.

-Será que vou ter que colocar uma chave no meu quarto também? –Ele falou serio.

-Quantas vezes você já entrou no meu sem menos bater? –Eu rebati e ele perguntou ríspido.

-O que você faz aqui?

-Hum, é essa chuva, eu tenho… -Eu estava com vergonha, falar que tinha medo de água é uma coisa, mas agora de trovão era vergonhoso.

-Espera, você tem medo de trovão também? –Ele falou se divertido por dentro, mas serio por fora.

-Hum… Sim. –Eu estava vermelho.

-Ok, mas por que veio aqui? Vai para o quarto da sua prima ou dos meus pais.

-Não, prefiro você. –Eu falo firme, e ele revira os olhos.

-Por favor, me deixa ficar aqui até passar a chuva. –Eu falo praticamente implorando.

-Que seja, só fica quieto ai.

Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora