Precipício.

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No outro dia fui ao seu quarto logo de manha, mas não o vi, e me lembrei de que ele tinha que ir ao tribunal hoje, e aquilo mexeu com minha cabeça. Eu entrei no quarto dele e me lembrei dos papeis que ele estava lendo na noite que transamos, eu fui muito curioso e abrir a gaveta. Quando eu peguei os papeis e li o processo não pude acreditar. Aquilo devia está errado.

Minhas pernas amoleceram, devia ser um engano, sair de lá correndo e avisei a Sofia que não ia para faculdade e invertei uma desculpa, mas nem deu tempo dela pergunta o porquê, peguei um taxi e fui para o tribunal. Teria que tirar isso a limpo e ai ser hoje.

Eu sair de casa correndo, nem sei quanto dei de dinheiro para o homem do taxi, só lembro de que minutos depois eu já estava na frente do tribunal de justiça. O edifício era enorme, eu não sabia por onde começar a procurar. Fiquei olhando as pessoas, e quando eu decido entrar vejo um conhecido, ele estava de terno, era lindo de costa, quando virou vi que era

o Eduardo. Achei estranho demais ele está ali, me aproximei ele ficou assustado quando me viu.

-O que você faz aqui? –Ele parecia tenso.

-Eu que te pergunto, por que você está aqui logo hoje? –Eu estava estressado e assustado com tudo que acontecia.

-Eu vim em uma audiência minha, mas...- Ele para quando alguém chega perto de nós, eu olho e vejo aqueles olhos queimado de raiva. O Douglas estava em um terno, só que era muito mais bonito para ele aquilo, parecia um empresário, mas estava muito sério e vermelho.

-Luiz? –Ele vira a cabeça para o lado e espera uma resposta minha.

-Por que você está aqui Eduardo? –Eu ignorei o Douglas, estava com raiva, bem que ele disse que esse segredo ia estragar tudo.

-Luiz eu já falei. –O Eduardo estava tenso com aquela situação.

-Mas por que logo hoje? O que você tem haver com o processo do Douglas? –Eu falo muito serio olhando para o Edu, e deixando o Douglas só assistindo aquilo, ele não estava nem um pouco feliz.

-Chega Luiz, o que você veio fazer aqui e por quê? –O Douglas que permanência em silencio explode de raiva.

-Eu li o seu processo Douglas, alias li só um pedaço, como se pode fazer isso? –Eu pergunto indignadoIrei falar para vocês o que eu li no processo dele, foi somente uma folha, mas me deixou horrorizado.

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO ABELTO SORRIS ANDRANDE DA. VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMPINAS- ESTADO DE SÃO PAULO.

O MINISTÉRIO PÚBLICO, através de seu representante abaixo subscrito, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, oferecer

PRESENÇA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

em face de

Sr. Douglas Augusto Contim, brasileiro, solteiro, autônomo...

DOS FATOS

Ocorre, Excelência, que em data de, ocorreu o crime de homicídio do Sr. Pedro Oliveira Lima, estando comprovada a materialidade e a autoria do crime pelo Sr. Douglas Augusto Contim aqui denunciado.

O crime foi tortuoso, em uma rua sem saída, onde o denunciado atacou a vitima com uma faca, acertando o abdome da vitima.

DO DIREITO

Encontra-se o réu incurso nas sanções do art. 121do Código Penal.

DO PEDIDO

Ante o exposto, o Ministério Público denuncia o réu, como incurso nas penas do art. 121/CPIsso me deixou um pouco enojado, ele percebeu do que eu falava e ficou calado, eu tinha descoberto seu segredo, mas ainda não entendia o que o Eduardo fazia ali.

Segredos De Um Estranho (Luizinho 2) Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora