Capítulo 12

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Gente, como vocês sabem, não sou eu quem escreve a fanfic. O autor deixou uma mensagem pra vocês.

''Hey pessoas, então faz um tempo que sumi não é? Bem queria dizer q eu realmente vou demorar um pouco para postar, não só essa como tds as outras pq a vida ta corrida e nesse final de ano tenho q por minha facul em dia se não vou tomar pau em três materias e meus pais me matam! Por isso espero que compreendam que não será nada facil, mas sempre que tiver um tempinho irei escrever e me dedicar um pouco mais aos meus leitores, ok?
Além disso eu não sei, mas tem algo errado nessa fanfic por isso irei dar um jeito nisso e finaliza-la, acho que ela está um pouco "sem sentido" ultimamente. Mas prometo tentar melhora-la.
Boa leitura e muito obrigado pelos favoritos e pelos comentarios.
Bjs <3''


Algum tempo depois...

Pov. Harry

- É estranho. Por mais que tenha passado tanto tempo toda vez que acordo espero vê-lo ao meu lado, acordando com a preguiça de sempre. Chego em casa esperando ele se jogar nos meus braços. E como se faltasse ele – admiti encarando teto de gesso a minha frente e ouvi uma risada baixa vinda de Steve, meu psicólogo.

- Queria o que? esquecê-lo de uma hora para a outra? – era uma pergunta retórica, mas me senti na obrigação de respondê-lo.

- Não, mas consegui viver sem ele, já seria um bom começo – olhei para o homem de meia idade que estava sentado em uma cadeira um pouco mais a minha frente, um sorriso singelo surgiu em seus lábios.

- Vou lhe contar um segredo: Você está vivendo. Desde que Louis partiu seu quadro evoluiu bastante, suas crises de ansiedade diminuíram, suas mudanças de humor estão mais controladas. E nem digo que são pelos remédios, pois eles ajudam, mas não fazem tudo sozinhos. Você evoluiu. – elogiou e me senti sem graça imediatamente.

- Mas as vezes ainda me sinto mal, ainda penso em coisas que não deveria, até mesmo sinto falta de algumas coisas – declarei fazendo um sorriso sem jeito brotar na face do homem. Alem de um excelente psicólogo Steve era um bom amigo.

- Sente falta do masoquismo? Do controle? Da vida regrada? – assenti e ele negou com a cabeça – entendo, foi uma mudança brusca causada por um baque muito grande, mas veja aonde chegou? Antes quem não conseguia ter um relacionamento ficou sete meses em um, com altos e baixos, com e sem masoquismo. Quem não se abria se declarou, fez pedidos e não deu ordens... Louis foi sua luz Harry, mas ele só te iluminou, pois você permitiu. Eu sei tudo sobre a sua historia, absolutamente tudo, concordo que tem coisas horríveis, mas tem coisas boas também. Se não você não seria a pessoa que é. Você vai conseguir. E se possível ainda terá Louis de volta – soltei uma risada amarga com o otimismo daquele homem.

- Pode ser – respondi simplório e suspirei tentando não ceder a vontade de vagar nas memórias que tinha com Louis, elas as vezes me acalmavam, as vezes apenas me desesperavam.

Haviam passado dois meses, dois meses e nem sequer recebi uma ligação. Não foi exatamente uma surpresa, mas digamos que no fundo me permiti ter esperança. Afinal meu tolo coração apaixonado queria acreditar que um dia ele voltaria correndo para mim, com orgulho do meu progresso nos últimos tempos. O que meu tolo coração se esqueceu, foi que Louis quis ir embora. Mas depois de duas semanas esperando ansiosamente, percebi que estava sendo tolo. E decidi seguir em frente.

A minha primeira atitude foi me livras das cicatrizes que guardava como punição ou lembrança, vai Deus saber. Algumas cobri com tatuagens outras com a ajuda de produtos indicados por dermatologistas eu consegui suavizar e até mesmo fazer desaparecer. Para mim foi um alivio. Foi como queimar grande parte do passado. A terapia ajudava com a parte que eu guardava na memória. Desabafar, chorar as dores antigas até mesmo me fez bem. Aos poucos percebi que estava me livrando de fardos antigos e pesados demais, agora eu me sentia mais leve. Claro que tinha os remédios, um para dormir já que sono se tornou raridade na minha vida, um para evitar variações constantes de humor e um calmante. De acordo com Steve, todos era apenas precaução.

Fifty Shades Of Green (Terceira Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora