Já havia se passado dois meses que Louis estava esperando os bebês. Sua barriga estava um pouco maior agora, porque ele já estava indo para o terceiro mês e não poderia estar mais adorável.
Harry e Louis continuavam trabalhando, o alfa agora trabalhando em tempo integral na padaria e Louis na floricultura. Harry se preocupava com ele trabalhando, mas Louis dizia que não fazia nenhum esforço e tinha a alimentação certinha, o que deixava o alfa mais sossegado.
Louis estava cada dia mais adorável. A sua pequena barriga era a coisa mais fofa que poderia existir e ele sempre ficava acariciando-a com uma mão, com um lindo sorriso no rosto. Ele havia pegado a mania de usar coroas de flores. Cada dia aparecia com uma em casa depois que voltava da floricultura com Jay. Aquele dia, por exemplo, ele havia feito uma pequena e delicada coroa, com flores brancas e azuis, combinando com o seu suéter branco e os seus olhos azuis.
— Hazz, eu estava pensando — começou Louis. Eles já haviam jantado, tomado banho e agora estavam em seu quarto, com Louis envolto nos braços do maior, suas pernas quentinhas enroladas nas do outro.
— O que, amor? — perguntou Harry, deixando um beijo em sua testa.
Ele suspirou e se encolheu ainda mais no abraço.
— Niall disse que está com os seus amigos agora. Zayn e Liam. Eu sei que ele está muito apaixonado pelos dois, mas você acha que os dois também gostam dele? Quero dizer, e se eles só quiserem se divertir com ele?
— Eu acho que não, Lou. Eu realmente acho que eles gostam dele tanto quanto ele gosta deles. Eu conheço os dois, eles não seriam de brincar com alguém assim — respondeu.
Harry sabia que Louis estava preocupado com Niall, eles eram melhores amigos, Louis gostava muito dele.
— Okay, vou deixar de me preocupar então.
O alfa deixou mais um beijinho nos lábios rosados e o menor se aconchegou melhor em si, suspirando.
— Boa noite, Hazz. Te amo — murmurou.
— Boa noite, meu amor. Amo você também.
Harry acariciava sua barriga e assim caíram no sono.
Alguns meses depois
Louis se levantou da cadeira em que estava sentado na loja. Sua barriga já estava enorme e até o fato de se levantar era difícil. Estava indo para o sexto mês e não podia estar mais feliz. Os bebês também estavam saudáveis, ele estava bem e Harry também.
Parecia perfeito demais.
— Louis, vamos para casa, querido. — Mamãe Jay o chamou com a chave na mão, pronta para trancar a floricultura.
Louis deu um sorriso e saiu da loja indo até o seu carro.
A viagem de volta para casa foi em um silêncio confortável, assim como sempre, eles não precisavam de muitas palavras.
Assim que chegou, foi tomar um banho. Harry chegava um pouco depois, o que dava tempo suficiente para Louis tomar um bom banho e relaxar. Acariciou sua barriga enquanto estava dentro de sua banheira. Amava tanto os seus bebês.
Sorriu e se levantou da banheira, se enrolando na toalha fofinha que havia ali. Colocou uma roupa confortável e desceu, indo ajudar suas mamães na cozinha.
Um tempo depois, começou a estranhar que Harry ainda não havia chegado. Ele geralmente chegava e ia tomar banho enquanto Louis ajudava suas mamães com o jantar, mas ele estava atrasado aquele dia e uma certa preocupação havia tomado conta do ômega.
Balançou a cabeça tentando afastar esses pensamentos. Talvez ele só tivesse mais trabalho para fazer na padaria. É, com certeza era isso.
H&L
Harry estava pronto para ir para casa. Aquele dia o seu patrão o fez ficar por mais tempo para receber algumas entregas. Ao olhar para o relógio na parede da padaria, percebeu que já tinha passado quase uma hora do seu horário.
Pronto para ir embora, ouviu o sininho da porta avisando que alguém tinha chegado.
— Harry. Achei que já tinha ido embora. — Era Rebecca, a filha do seu patrão. A garota às vezes dava em cima do alfa, mas ele tentava com a maior educação possível falar que não queria nada. O problema era que ela sempre estava ali o irritando, pois o seu patrão morava em cima da padaria.
— Só vou fechar aqui e já vou — respondeu ele, com a maior educação que pôde. Não queria perder o emprego.
A moça só deu um sorriso, enquanto Harry saía de trás do balcão, com suas coisas e a chave na mão para trancar o lugar. Ao passar ao lado de Rebecca, no entanto, suas pupilas dilataram e aquele cheiro o fez petrificar no lugar. A moça estava no cio.
Harry jura por Deus que tentou ir embora. Tentou sair correndo. Louis não saía de sua cabeça. Mas nada pôde fazer quando a moça se jogou para cima de si. Ele não pôde controlar seu lado alfa.
H&L
Depois de quase uma hora de atraso, Louis estava no pico da sua preocupação.
— Eu tenho que ir até ele — falou, se levantando do sofá que estava sentado.
— Louis, não, está tarde. Você não pode sair assim. — Anne falou, segurando sua mão. — Deve ser alguma coisa do trabalho. Não se preocupe.
— Está tudo bem, mãe. A padaria é na outra rua, não tem perigo. Só vou me encontrar com ele.
Se levantou e antes que suas mães pudessem fazer alguma coisa, pegou seu casaco e saiu de casa. Estava preocupado com a demora, tinha que saber o que estava acontecendo.
— Louis! — Ouviu uma voz e notou que era Jay. Olhou para trás e ela deu um sorriso compreensivo. — Cuidado.
Ele assentiu. O bairro onde moravam não era perigoso, era até calmo demais. Mas ele entendia a preocupação delas; ele era um ômega, grávido e não marcado. Tinha que ter cuidado.
Seguiu para a padaria em que Harry trabalhava e rapidamente chegou em frente ao local. Se arrependeu de ter saído de casa no momento em que abriu a porta da padaria e se deparou com Harry beijando e apalpando uma moça.
Louis sentiu seu coração quebrar. As lágrimas começaram a escorrer pelas suas bochechas sem controle.
Ao que Harry tirou sua boca da dela e levou ao seu pescoço, o chupando, Louis deixou um soluço escapar e no mesmo momento a atenção do alfa voltou para o menor. Louis podia perceber suas pupilas dilatadas.
— Lou... — Harry tentou chamar, a voz grossa. Se afastou um pouco da mulher.
Mas ele não teve tempo de fazer nada, pois logo Louis estava correndo dali, indo para casa. Ele não conseguia ver quase nada na sua frente por causa das lágrimas, mas logo já estava na porta de casa, abrindo e subindo para o seu quarto rapidamente, ignorando os chamados surpresos de suas mães.
Foi para o seu quarto antigo e trancou a porta. Não iria ficar no mesmo quarto que Harry, não conseguiria olhar para ele agora.
Deixou seu corpo escorregar até o chão, encostando na porta e deixando as lágrimas caírem.
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delicate
FanfictionATENÇÃO: história indicada para maiores de 18 anos. Contém conteúdo sexual e palavras de baixo calão. Também pode conter descrição de traição, de acidente e de ferimentos graves; se são assuntos sensíveis para você, sugiro que não leia. ... AVISO: f...