As Marcas do Tempo

14. Vela

Quem é homem de gelo, Isis?

Ela olha pra mim... é eu voltei.

— Você caretão! — Diz ela sorrindo.

Ela não mudará nada, claro que se lembrava de mim, acho que o primeiro beijo é importante pra todos, pra ela... e pra mim.

Daqui pra frente posso voltar a ao acompanhá-lo, se houver problemas, eu lhe chamarei de novo, obrigado.

Ela se levanta e assenti, e num passe de mágica ela some... é horrível a sensação de não saber quanto tempo ela tem... Espero que nunca morra... como eu...

— Alex? — É Você me chamando, para realidade...

Oh! Me desculpe, ultimamente ando distraído, como foi com ela, me conte a experiência...

— Ela é meio doida.

Resumiu bem a personalidade dela...

Em que degrau voe parou? Estou pronto, para continuarmos...

— 9º.

Quem bom ela lhe explicou os degraus que ela mais gosta, vamos temos que ao 10º a jornada ainda não acabou...

— Alex? Você gosta da Isis...

Se gosto dela? Não sei... não sei o que é gostar, parei de sentir isso há anos... afinal sou imortal...

— Só que porque é imortal, não quer dizer...

Acho que Isis explicou, ela lhe disse que escolhe a imortalidade, perde os sentimentos, e as Marcas do Tempo... quer dizer os sentimentos são uma das Marcas do Tempo...

Temos que ir... afinal eu pretendo levá-lo até o ultimo degrau dessa escada custe o que custar, não vou amarelar...

— Alex?

Eu estou chorando de alegria...

Não acredito o que são isso escorrendo de meu rosto...

— Alex?

Quando passo do 15º degrau outra lhe assume, eu não poderei continuar, se continuar assim... só pessoas como Isis pode lhe guiar nessa jornada, então se pra isso terei que criar sentimentos em meu coração, que sabemos isso não é possível...

— Então...

Ao decorrer dos próximos degraus vamos aderir novas atitudes, quero ver o que tem no próximo degrau...

— Alex o que sabe da Isis?

O que?!

Eu me sento ao seu lado e sorrio.

Ok! Parece que ela lhe contou que nos beijamos... bom acho que esse é o nome...

Presumo que você quer que lhe conte um pouco sobre nós, já que disse que não me apaixonaria, e nem viveria um amor impossível...

O que eu lhe conto, mas depois você terá de que me acompanhar afinal esmos chegando...