19. Quem sou eu?

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Alex, Alex, Alex... eu sou Alex Walter... quem sou eu?

- Você é um monstro...

Olho pro espelho, e vejo meu reflexo... ele me respondeu?

- Claro que sim!

Olho em volta, estou sozinho... e amarrado ao uma cadeira sentado, virado pro espelho...

- Alex Walter, é um monstro... que destruiu vidas, dizendo com suas palavras segas... que monstros é você...

Eu não sou monstro...

- O imortal, não da valor á Marca mais importante, a da vida... O tempo vai te consumir... Monstro...

Eu não sou monstro...

- Sim você é... não se lembra?

Do que você esta falando?

Olho pro espelho, o reflexo sorri. - Do seu passado...

E como uma passe de mágica, a paisagem mudará pra... tempos que eu tentara esquecer, vi um garotinho sorrindo correndo e sua mãe correndo atrás... Eu era bom e puro naquela época...

Uma lagrima escorre ao meu rosto...

A paisagem muda novamente... estou no orfanato... meus pais haviam morrido, eu estou sentado num balanço sozinho, sem ninguém, sempre fui assim triste e solitário, as crianças brincão a minha volta... a essa altura meu coração se enchia de trevas, dores...

A paisagem muda novamente... estou na escola, sou o garoto, que esta com um jaqueta de couro se achando o gostosão... o professor sai e eu encurralá-lo o garoto, mais nerd da sala e peço sua grana...

Volto ao reflexo do espelho... - O começo do monstro... o monstro Alex Walter.

EU NÃO SOU MONSTRO!

- Há não? Então vamos aprofundar na suas memórias...

A paisagem muda novamente... estou... estou numa roda de fumo... com "amigos" nada agradáveis... estou fumando maconha... o que foi que eu fiz...

A paisagem muda... eu estou assaltando uma pessoa... o mundo dos crimes me possuía agora...

Volto ao reflexo... - Então o que você é?

Eu errei no passado, mas... isso não faz sentido me fazer passar por tudo isso... eu já melhorei... eu sou outra pessoa...

- Outra pessoa você é Monstro?

EU JÁ DISSE QUE NÃO SOU MONSTRO!

- Você não é monstro? Tem sorte de que Isis não guarda rancor...

A paisagem muda novamente eu estou na rua sentado na cadeira e eu mais jovem está ali escondido num beco escuro... Isis esta passando sozinha... Já era tarde... eu a garro e puxo pro beco... tampo sua boca e aponto uma arma pra sua barriga...

- Passa a grana...

Ela olhou nos meus olhos ela não estava com medo... ela levantou a mão e colocou no meu branco que segurava seu braço e abaixou lentamente.

- Ei, eu não tenho dinheiro... por favor, não faça isso consigo mesmo.

- Você não entende...

- Eu posso ajudá-lo... venha comigo... como uma escada suba cada degrau, devagar... e tudo se acertará...

E de repente o tiro... eu vejo a vida deixar seus olhos...

As Marcas do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora