Alex
Isso é muito errado... muito mesmo... mas fazer o que tenho uma queda por coisas erradas... Isis...
Vi ela saindo do hospital completamente sozinha... andando... eu estava longe... ela não me achou... mas senti que estava me procurando... ela ali... eu a observo... mas ela não sabe disso...
Não estou com as melhores das aparências, porque simplesmente... pague todos aqueles que devia, mas é claro eu não sai ileso dessa... meu rosto... esta roxo... tenho olheiras fundas... meu corpo esta dolorido de tal forma, que acho que se não tivesse que vela... eu não sairia do lugar... a dor ao poucos a dor vai me consumindo...
A noite caria... e eu meio que prometi ir vela... já desfiz tantas promessas... mas essa não... não... vou desapontá-la...
Eu abro uma janela mal fechada... sinceramente eu acho que foi de propósito... entro. Ela esta ali olhando... eu simplesmente travo... fico horrorizado... não sei que vou dizer... - Cadê seus pais?
Serio Alex é tudo o que vai perguntar a ela. - Eles morreram quando eu era pequena... Eu moro com os meus tios... como você pode ver numa espécie de casa dos fundos... Não se preocupe... eles foram viajar.
- Estamos sozinhos... não tem medo?
- Do que? Você me matar, pela segunda vez seguida? - Ela sorriu. - Não tenho medo, da morte... o desconhecido soa tão incrível.
Eu simplesmente olhei pra baixo... eu não sei que fazer... não sei... socorro! Ela se aproximou graciosamente, ela olhou em meus olhos. - Sou perigoso...
Ela sorriu. - Perigosos todos nós somos. - Ela pegou minha mão. - Então... o que pretende fazer depois?
Eu me aproximei dela sentia sua respiração. - Me levar à delegacia mais próxima...
Ela me beijou, pra ela o ato de nós nos beijamos era incrível, pra mim... tela tão perto de mim. - Você esta péssimo... parece que um caminhão o atropelou.
- O cara era bem grade mesmo. - Eu sorri. Eu beijei ela e alevantei suas pernas se enrolaram na minha cintura... meu Deus o que eu estou fazendo... Eu caminho até a porta mais próxima, segurando ela ainda, e vejo que é seu quarto, coloco ela na sua cama sentada. - Você...
- Shhh...
Ela me beijou... Não posso deixar isso se estender muito... Levanto sua blusa e sinto a cicatriz, e ressente. - Eu não posso...
- Os médicos, acham que foi um milagre... a bala não entrou mesmo a arma estando próxima, é como se ela tivesse reduzido a velocidade, não perfurou nenhum órgão... tudo é que ganhei uma cicatriz pra contar a historia...
Me sentei ao seu lado. - Me desculpa...
- Já disse que esta perdoado... eu acho que você já sofreu muito... em todos os sentidos...
Eu olhei ela. - Não podemos ficar juntos. - Ela olhou pra mim. - Eu não poço fazer isso com você...
- Isso o que, seria?
- Eu não tenho trabalho... vou ter na minha fixa que fui preso... e você tem tudo, você viu onde você mora, cara isso aqui podia abrigar uma família de 10 pessoas...
Ela sorriu. - Eu tenho uma herança... meus pais eram empresários... e deixaram tudo pra mim...
- Então... o que uma pessoa como você... vai querer com pessoa como eu... um bandido, que tentou te matar...
- Presumo que você acha que por ter essa grana toda eu sou rica e mimada... mas não... quer dizer, eu acho que não sou... bom eu vou assumir a empresa dos meus pais, e vou fazer com que melhore... Alex, sua origem na muda quem você é... Você esta aqui comigo... e se quiser me deixar tudo bem, mas quero que saiba que vou esperá-lo mesmo sabendo que você não vem...
Eu a beijei...
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As Marcas do Tempo
General Fiction1º Degrau: O degrau da solidão, onde você tem que encontrar uma maneira, de viver com ela... 2º Degrau: O degrau da decisão... como você tem opção de ler ou não esse livro... Mas lembrando com cada decisão vem suas conseqüências... 3º Degrau: O degr...