20. Monstro!

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15º Degrau

Eu estou de volta na sala escura com o espelho...

— O que você é?

Monstro, eu sou um monstro... a verdade de um passado negado, eu havia matado Isis F. Ribeiro.

Eu estou de cabeça baixa e de repente o espelho desaparece, e a sala fica escura.

— Monstro, monstro... eu sou um monstro.

— Não, não você é...

Levanto a cabeça... é Isis com uma vela. — Isis... — Minha voz é fraca.

— Você esta mal, não?

— Me desculpa...

Ela olho pra mim... e sorriu. — Você não lembra o que aconteceu depois?

A imagem voltou e dessa vez ela estava ao meu lado...

Eu solto seu corpo e começo a correr na rua e acho um telefone publico e disco o numero da emergência...

A imagem para e se volta... para ela sendo levada numa marca, e eu olhando a distancia...

Nos estamos num capo florido... ela apaga a vela... fica um escuro, que da pra vela...

— Você pode ter tentado... me matar... bom mais salvou minha vida. — Ela foi pra trás de mim e me soltou, minha cabeça abaixou... ela a levantou delicadamente, minha cabeça, e sorriu. — Bom esta quase na hora...

Ela se levantou e olhou para o horizonte. — Hora do que?

Ela se vira pra mim e sorriu. — Você ainda não notou?

— Notei o que?

Ela sorriu. — O destino não dá uma 3ª chance...

E o sol nasce...

Eu acordo eu estou no parque... esta a noite... eu estava dormindo... Eu não morri...

4ih

As Marcas do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora