Epílogo

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Quatro anos depois - Harry

Lola estava sentada no sofá com os braços cruzados enquanto algumas lágrimas molhavam seu rosto. Sofia estava sentada ao seu lado enquanto eu estava agachado a sua frente e Lena do outro lado.

- Querida, não será ruim, você vai ver. Vai conhecer gente nova, fazer amigos. - Disse Sofia sorrindo.

- Não quero mãe, por favor. - Pediu secando o rosto.

- Amor, você tem sete anos, já é uma mocinha, tem que ir para a escola. - Disse Lena acariciando seus cabelos.

- Mamãe. - Disse chorosa. Lola se acostumou a chamar Sofia de mãe e Lena de mamãe, assim que sabia quando estava falando de uma ou da outra.

- Vamos lá mocinha, não podemos chegar atrasados. - Me levantei estendendo a mão para ela.

- Mas pai...

- Sem, mas, vamos pequena. - Peguei sua mão e a mesma se despediu ainda chorosa. Passei por Edward que jogava a bola na parede e baguncei seu cabelo.

- Vai zonde? Edward pode i? - Perguntou correndo atrás de nós.

- Não amor, não pode. - Disse me ajoelhando. - Papai não demora hoje, podemos jogar bola quando eu chegar, tudo bem pequeno?

- Tu bem. - Sorriu dando um beijo na minha bochecha e passou as mãozinhas pequenas pelo meu cabelo. Sorri soltando ele que correu de volta para a bola e entrei no carro colocando o cinto de Lola.

- Não fique com essa cara amor, é para o seu bem.

- Escola é chata. - Disse com os braços cruzados.
- Filha, você só tem sete anos, nunca foi à escola. Nem sabe se é chato.

- Tio Simon disse que é.

- Eu tenho que conversar com seu tio Simon. - Disse arrancando um pequeno sorriso da minha pequena.

O trajeto até a escola não foi demorado e parei no portão.

- Você quer que te acompanhe até lá? - Perguntei vendo as crianças entrarem.

- Eu vou ficar bem, te amo papai. - Disse dando um beijo em minha bochecha e saiu se enfiando no meio das crianças. Vi minha pequena caminhar ali segurando nas alças da sua mochila e suspirei. Ela estava crescendo, e Deus, como me daria trabalho. Minha filha era linda, podem me chamar de babão, mas ela era e sempre será o meu tesouro.

Lena

Corria atrás de Edward pela casa com suas calças na mão quando Carol entrou na sala.

- O que houve?
- Edward não quer colocar as calças, esse menino esta impossível. - Disse e o danadinho apareceu sorrindo sapeca.

- Mamãe num pega eu. - Gargalhou correndo para as escadas e corri agarrando em sua barriguinha.

- Esqueceu que nas escadas é mais de vagar amigão? - Sorri o pendurando no ombro enquanto o mesmo gargalhava.

Coloquei as calças no mesmo e o coloquei na cadeira colocando o prato de comida a frente dele.

- Coma tudo.

- Naum.

- Edward.

- Naum goto. - Disse empurrando a cenoura.

- Apenas experimente querido.

- Naum.

- Naum o que em? - Harry perguntou entrando na cozinha.

- Ele não quer a cenoura.

- Nem experimentar campeão?

- Naum. Quelo eite.

- Lola dois. - Harry murmurou se sentando e sorri.

- Versão masculina. - Levantei sorrindo e caminhei para a cozinha preparando o leite. Olhei para o jardim a mesma visão que tive anos atrás do Harry no carro com aquela mulher desconhecida.

- Sorrindo do quê? - Harry perguntou em meu ouvido me abraçando por trás e me aconcheguei a ele.

- Lembranças amor, apenas lembranças. - Sorri sentindo seu beijo em meu pescoço.

...

Eram oito da noite e Harry estava no sofá com Edward e Lola. Assim que a pipoca ficou pronta coloquei tudo em um pote grande e desliguei a luz me juntando aos três no sofá.

Puxei a manta nos cobrindo enquanto Harry dava play no filme e Lola e Edward escorregou para o chão pegando o pote de pipoca e balancei a cabeça em negação me encostando ao Harry que me abraçou.

Frozen começou e logo as crianças bateram palmas empolgadas da mesma forma que ficava com qualquer desenho e sorri erguendo minha cabeça e olhei para Harry.

- Amo você.

- Amo você. - Sorri e Harry me apertou mais contra ele.

Tudo estava mais do que perfeito, tudo estava em seu devido lugar. Exceto aquela porta, ela continuava lá, e pelo visto permaneceria lá para sempre.

Harry era o meu príncipe, um príncipe que não me salvou e sim foi salvo, um príncipe que não chegou a cavalo branco, mas sim em um BMW. Mas da mesma forma que o conto de fadas, nós encontramos o amor.

Tivemos nossas bruxas más, nossas caçadas perigosas e os nossos beijos encantados, tivemos tudo que poderíamos querer e de quebra dois anãozinhos que coloriam nossas vidas.

Edward e Lola se levantaram jogando o balde de pipocas para cima de nós, nos surpreendendo. Harry levantou gargalhando e começou a correr atrás dos dois pela casa enquanto eu gargalhava pedindo para que tomassem cuidado.

- Para cima da mamãe. - Harry gritou pulando em cima de mim e as crianças vieram em seguida fazendo todos caírem no chão e gargalhei tentando desviar das cocegas dos mesmos quando Lola bateu o cotovelo no rosto de Harry fazendo o mesmo cair para trás. Fazer o que? Essa era a minha família. A minha louca e completamente feliz, família.

Nenhuma historia chega ao fim, o fim é sempre um novo começo e esse de certo é apenas o começo da nossa incrível historia.

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E chegamos ao fim... Sim, ao fim.

Espero que tenham gostado e espero que não tenha decepcionado ninguém.

Bom, espero que me acompanhem nas minhas outras fic's e nunca desistam de mim. Beijinhos :)

All The Love xx

L O L A. H.S ( Completo )Onde histórias criam vida. Descubra agora