~ Daniel ~

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Arfava enquanto empunhalava a espada. Bowser estava sendo bem difícil de derrotar no momento.

Enquanto recarregava minhas energias, lembrava do dia que recebi a missão: estava no chalé de Hermes do Acampamento Meio Sangue (ainda não tínhamos um especialmente para Olivia), e aquela tinha sido mais uma noite em que madrugava para jogar, como em todas as outras antes daquela.
Todos estávamos cientes do caos fora do acampamento e alguns até haviam saido em missão para tentar parar com aquilo. Mas não voltaram, pelo menos não ainda.

Todos me olhavam como se eu fosse o culpado, até meus amigos, todo dia.

É claro, é da natureza humana culpar as pessoas por algo que não foi exatamente elas que cometeram, mas francamente, só porque sou filho dela? É sacanagem, né?

Haviam me dito que, após ter vencido Zeus em uma aposta e garantido a imortalidade, Olivia vivenciou um período de muita humanidade, no qual passava a maior parte de seu tempo em Nova York e afins do que no Olimpo.

Foi assim que conheceu meu pai: ambos esperavam na fila do lançamento de um novo jogo. Mesmo sendo uma deusa, minha mãe resolveu esperar na fila por causa da emoção que aquilo causava. Assim, eles começaram a conversar, se apaixonaram e me tiveram, e então Olivia voltou para o Olimpo e meu pai me deixou no Acampamento. Pelo que ouvi, voltou porque começou a planejar sua vingança contra Nice, parcialmente responsável pelo assassinato de meus avós.

E gerou o caos que a Terra estava vivendo.

Ela teve a brilhante ideia de soltar todos os vilões de games na Terra para perseguirem a deusa e sumir. Acho que ganhou essa capacidade desde que virou deusa, pelo visto.

De início, tudo correu bem, de acordo com o que ela havia planejado, mas então os vilões cansaram de seguir ordens e criaram um pandemônio por toda a face da Terra.

Estávamos todos desesperados: não é todo dia que se vê o King Kong chacoalhando os postes da Quinta Avenida.

Naquele dia, Quírion me chamou e me convocou para uma missão: achar Olivia e fazê-la parar. Iria eu e meus amigos Max, filho de Hefesto e Rose, filha de Íris. Nosso ponto de partida seria o último local onde havia estado: minha casa de infância. Meu pai havia se mudado, ou seja, a construção estava abandonada.

Quando chegamos lá, encontramos um robô. Literalmente, um robô. Após ter uma estranha conversa com ele, o ser metálico disse que estávamos certos ao pensar que aquela casa velha era a chave para parar o apocalipse e parecia ressentido quando disse que me deixaria entrar. Meus amigos quiseram ir comigo, é claro, mas o robô não deixou e eu falei que tudo bem.

Em seguida, ele encostou na minha testa e fui teletransportado a outro lugar.

Parecia o fruto da combinação de uma arena de Mortal Kombat com uma cidade dos tempos antigos, como Atenas. A arena se assemelhava á do jogo, mas o cenário era explendidamente grego.

De repente, um vilão que havia sentido falta na lista dos que apareceram na terra surgiu na minha frente: os quatro fantasmas de Pac Man. Pensei em como seria bom ter uma arma para usar, porque não era como se eu fosse o Pac Man e pudesse comê-los (além do fato que seria meio desagradável).

Como que atendendo meus pedidos, uma espada surgiu em minhas mãos e desferi diversos golpes nos fantasmas, aniquilando metade. Os outros dois demoraram mais, porém consegui.

Foi fácil.

Em seguida, Albert Wesker, de Resident Evil, apareceu na minha frente.

Esse foi mais difícil, e foi diferente: o vilão estava revidando, mas não muito. Depois de muita luta, o derrotei para logo em seguida Lavos, de Chrono Trigger, aparecer no lugar onde o personagem estava.

Isso foi acontecendo e acontecendo, sempre que derrotava um, outro aparecia, cada vez mais difícil que o anterior. Tinha me dado bem: esgrima era meu segundo hobby e uma das minhas mais fortes habilidades, logo em seguida a minha capacidade de jogar. Aí sim, eu ganhava vantagem. O Bowser foi aproximadamente o... décimo? Todos eram vilões que eu conhecia e nenhum estava causando caos no resto do mundo. Percebi a lógica quando derrotei Garlowk, o vilão de um jogo lançado por meu avô.

Eram os vilões que Olivia havia derrotado em sua aposta com Zeus.

Ou seja, faltava Ganondorf de Zelda e o pior: Zeus, de God Of War. Sei que não devia pensar assim, mas dei graças a alguma coisa por ele estar lá e não destruindo o mundo, pois nem queria pensar no estrago que poderia fazer.

Olivia's gameOnde histórias criam vida. Descubra agora