Péssimos

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Nesta noite, nublada e silenciosa, lhes apresento os péssimos filhos. Não falo somente por mim, mas por todos aqueles que são.

Pazer, sou um péssimo filho. Tenho meus motivos de fazer o que faço, tenho meus motivos por ser assim, por ser julgado assim. Chego no horário combinado, entretanto minha condenação está nos poucos momentos que pouco me atraso. Tolero seus atrasos comigo, contudo isso é meu dever e esses pensamentos me tornam um péssimo filho.

Esforçai-me nas escolas passaram de ser cotidiano, porém, aquelas horas que me dediquei a outras coisas me delataram, sou um péssimo filho. As notas acima da média, nada mais do que a obrigação, contudo falhei em algumas, e mereço o tal título de péssimo filho. Juntamente com minhas demais obrigações, lamento não serem impecáveis, imperfeitas.

Não bebo, ou fumo, ou qualquer outra coisa, minha obrigação, nada de mais, mas já sai com amigos a noite e quis voltar depois do horário, recebi um não, respeito. Duvidam de mim, aceito quieto, eles possuem razão, já que sou um péssimo filho. É só uma consequência dos meus maus hábitos.

Este sou eu, isto são muitos, vários, péssimos filhos que não sabem seguir as regras. Por fim, penso que não sou um péssimo filho, sou um péssimo animal de estimação. Aqueles que treinam para obedecer, respeitar, para ter carinho, atenção e petisco.

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