Capítulo 31

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Hoje eu e Luan completamos um mês de namoro, eu não achei que ele fosse lembrar de algo como isso, mas ele me acordou com beijos dizendo que quando se tem a eternidade pela frente você precisa fazer cada momento inesquecível, pois esquecer sempre é muito mais fácil que lembrar.
Acabamos de chegar de volta a Transilvânia, um feitiço de disfarce nos protegia dos Occiders que estavam próximos a universidade, entramos sem problemas e Bruna correu a nosso encontro nos abraçando.

- Como sabia que éramos nós? -Pergunta Luan rindo enquanto a abraçávamos.

- O feitiço era até vocês passarem pelos portões da universidade, lerdo! -Disse Bruna me fazendo rir.

- Eu também te amo. -Ironizou Luan fazendo ela rir.

- Que correria é essa? -Pergunto curiosa vendo vários vampiros carregando enfeites para o salão de jantar.

- O baile de inverno é hoje. -Explica Bruna animada.

- Ainda bem que você me convenceu a comprar o vestido aquela vez, como eu teria comprado nessa correria? -Digo e nós rimos.

- Aceita ser me par essa noite, senhorita Swan? -Perguntou Luan fazendo uma referência e eu ri.

- Seria uma honra, senhor Santana. -Digo também fazendo uma referência e ele ri entrelaçando nossos dedos.

- Saint Drácula! -Disparou Bruna nos olhando. - Vocês estão...?

- Namorando a um mês? -Luan pergunta dando ombros. - Tem grandes chances.

- Você não se importa de ficar sozinho, não é? -Perguntou Bruna olhando para o irmão, mas antes que ele respondesse ela me arrastou como vampira até nosso antigo dormitório. - Me conta tudo.

- Tudo o que? -Me faço de inocente e ela revira os olhos para mim.

- Você sabe bem. Quando você começou a sentir alguma coisa por ele, quando vocês assumiram isso um para o outro, quando começaram a namorar, enfim, tudo. -Explica Bruna me fazendo rir.

- Eu descobri que tinha uma atração por ele, uma que não era manipulada pelas sombras, em Londres quando o sangue acabou e, bom... -Começo a contar, mas paro logo corando e vendo Bruna arregalar os olhos.

- Ele bebeu do seu sangue? -Pergunta Bruna levando as mãos a boca.

- Ele não queria, mas eu sentei no colo dele e abri um corte no meu pescoço. -Explico e ela abre um sorriso malicioso me fazendo rir. - Eu não sei explicar Bru, só sei que gostei e que, assim como eu, ele achou excitante.

- Estou vendo que essa "Viagem de fuga"... -Diz Bruna fazendo aspas no ar. - Foi uma Lua de mel para vocês.

- E a senhorita se alimentou de que? -Pergunto erguendo uma sobrancelha para ela que ri.

- Bolsas de sangue. Não deve haver lugar mais fácil de roubar sangue que no México. -Comenta Bruna rindo.

- Não demos tanta sorte, quase fomos pegos. -Digo sorrindo de canto. - E eu não deixo o Luan matar, por isso ele ficou se alimentando de mim.

- Ok, volte ao assunto! -Disparou Bruna me fazendo rir.

- Uma tal de Rebekah nos achou e disse que queria que o Luan fosse embora com ela ou ela diria aos Occiders onde você estava. -Digo sorrindo de canto ao lembrar.

- Vadia! Mas como vocês conseguiram se livrar dela? -Pergunta Bruna curiosa. - Ela não morre com estacas de madeira, só com um tipo de punhal que a mãe dela enfeitiçou.

- O Luan tinha um punhal desse. Eu fingi que ia deixar ela leva- lo, depois de conversarmos enquanto ela se arrumava enfiei o punhal nas costas dela. -Assumo e Bruna me olha boquiaberta.

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