Capítulo 33

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Hoje eu acordei cedo, os Occiders iram atacar amanhã e eu ainda não sabia como convencer os Lietts a guerriarem comigo, mas se eu tenho alguma chance, irei tentar. Corri para o banheiro, fiz minhas higienes, tomei meu banho, coloquei minha lingerie, coloquei uma calça jeans estilo skinny, um cropped branco, calcei minhas botas de salto alto, prendi meu cabelo em um coque e fui até a sala de Keyla, onde a encontrei com Luan, Bruna, Amarildo e Marizete.

- Com licença. Keyla, pode reunir todos os Lietts no auditório para mim, por favor? -Peço entrando na sala.

- Claro. -Disse Keyla me olhando desconfiada e anunciando no microfone para todos os Lietts irem para o auditório.

- Tem algum plano? -Pergunta Bruna me olhando e eu nego com a cabeça.

- Vou falar e torcer para que eles me escutem. -Digo dando ombros enquanto sorria de canto.

- Você está bem, amor? Você se isolou naquele quarto a semana inteira. -Diz Luan acariciando meu rosto.

- Estou sim, só preocupada. -Confesso e de repente rio. - Espera, amor?

- Fique quieta, Angel Scarllet Swan. -Disparou Luan irritado com ele mesmo, me fazendo rir ainda mais.

- Keyla, me empresta o telefone? -Peço.

- Aqui. -Peguei o telefone e disquei o número da pessoa que eu tanto precisava.

- Alô? -Antony atende no terceiro toque.

- Tony, está em casa? Tem como ligar o Skype? -Pergunto receosa.

- Não posso. -Disparou Antony e eu sorri de canto. - Esqueci meu notbook na França, cheguei agora na Transilvânia.

- Você está aqui? -Quase grito animada.

- Sim, está com problemas, não é? Sei pela sua voz. Quer que eu vá aí? -Pergunta Antony me fazendo sorrir.

- Traz o Dante e o George. -Peço antes de desligarmos. - Para com isso, Luan.

- O quê? -Perguntou Luan se fazendo de desentendido.

- Com esse ciúmes que você sentiu, os meninos são meus amigos. -Digo revirando os olhos.

- Às vezes é horrível você sempre saber o que eu estou sentindo. -Luan disse me segurando pela cintura e eu rio.

Logo os Possanis chegaram, por mim eu iria para o "meu quarto", o da minha mãe na verdade, e ficaria deitada com eles o dia inteiro, mas eu sabia que se eu adiasse meu pronunciamento no auditório eu desistiria. Fui com todos até o auditório e esperei todos se sentarem e o auditório se calar para começar a me pronunciar.

- Bom, como todos sabem, os Occiders irão atacar amanhã se não agirmos, então vim aqui pedir a ajuda de vocês para lutar contra eles. -Digo em um microfone enquanto via Luan, Bruna e os pais discutirem no final do auditório.

- E quem vai nos liderar? -Perguntou uma vampira.

- Eu. -Digo calmamente.

- Essa é boa, você não tem vinte e um anos e não é vampira nem a um ano. -Dispara um vampiro me fazendo engolir seco. - Você não é a Andreia, não é sua mãe.

- Não, eu não sou a minha mãe. -Digo pegando em meu colar. - Mas sou a única líder viva, a única que se importa com os Occiders querendo transformar todos vocês em monstros. Se vocês não querem se transformar ou ver a família e os amigos de vocês sendo transformados em monstros obedientes ao líder dos Occiders, lutem comigo.

- Lietts, vocês irão lutar ao lado de sua líder? -Keyla perguntou sem rodeios.

- Sim! -Todos gritaram me surpreendendo.

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