Bradley Adams Yates, 26 anos. Dono das empresas de Laticínios Adams, investidor alto na bolsa, sócio da Universidade Estadual de Ohio, e sócio majoritário da Yates Tecnologias Científicas. O solteiro cobiçado dos Estados Unidos. O safado do meu ex. O desgraçado que acabou com a minha vida e minha confiança nas pessoas. Quando nos conhecemos ele tinha 23 anos e eu 19. Tinha acabado de completar 19 e mesmo achando estranho namorar um executivo e ainda por cima amigo do meu pai, nós tentamos.
Tentamos não, eu tentei. Meu pai ficou tão feliz por eu finalmente me interessar por algo das empresas, ou melhor alguém. Que financiou boa parte das dividas da Adams, o pai do Bradley um pouco antes de se separar da mãe dele e morrer, começou a beber muito e isso fez com que as dividas e muitas dívidas se acumularem. A mãe dele tentou cuidar da empresa por alguns anos, mas foi um fracasso. E quando ele fez 18 anos e entrou na Universidade de YehYou para cursar Gestão Empresarial, que assumiu a empresa. Deu bastante lucro. Mas muitas dívidas ainda estavam lá, e meu pai ajudou. Com um certo tempo de namoro, as empresas cresceram e cresceram e meu pai disse que era bom investir na bolsa e ser sócio de alguma coisa grande. Foi então que ele se associou a Universidade de Ohio. Quando fizemos 1 ano de namoro, ele me pediu em casamento. Eu estava tão feliz aquele dia...Flashback
Estávamos em Paris em um dos melhores hotéis que tem lá. Eu tinha insistido para ficarmos na casa do meu tio Lewis, mas Brad disse que não. Então estamos aqui. Falta uma semana para o meu aniversário de 20 anos e nós fizemos um ano de namoro a duas semanas. Mas com o pouco tempo que temos um para o outro só vamos passar um fim de semana aqui. Tenho que fazer uma participação em uma série famosa a partir de segunda, e estou muito feliz.
Ele saiu um pouco cedo, antes mesmo de eu acordar, não estou preocupada pois ele avisou por um bilhete. Pediu que eu fosse jantar com ele as 19:00. O vestido vermelho que minha mãe me deu de aniversário adiantado é lindo, não muito decotado, com um corte na perna. Um vermelho sangue e bem colado ao corpo, menos nos ombros que são largos como um casaco. Prendi meus cabelos em um coque em forma de rosa e pintei os lábios da mesma cor que o vestido. O salto preto e os olhos esfumados me dão um ar de mais velha do que eu realmente sou.
Quando estava para abrir a porta alguem bateu, dei un risinho e abri. Um empregado do Hotel estava com um buquê de rosas vermelhas e com um bilhete. Me sorriu e me entregou
"Está pronta para a melhor noite de sua vida?
Xx Brad"
Oh meu Deus. Uma surpresa? Acho que estou certa de usar esse vestido. Um sorriso enorme estava no meu sorriso, e a cada rosa que eu ganhava com um novo bilhete ele aumentava.
Quando cheguei no Salão do Restaurante estava tocando uma das minhas músicas preferidas do Ed Sheeran - Kiss Me. Meus olhos se encheram de lágrimas.
Algumas pessoas estavam ali, umas moças sorrindo para mim e os empregados que estavam como apontando para a porta de vidro que dava para a pista de pouso de Helicópteros. Fui ate lá com o coração na mão e cantalorando a música. Quando cheguei Brad estava encostado em um helicóptero, de terno um pouco aberto, dando para ver a camiseta social branca embaixo, mas sem gravata. Um óculos e um sorriso encantador e de tirar o fôlego. Ele veio até mim e pegou minha mão, depositou um beijo na parte de trás dela e me deu um beijo nos lábios, casto mais muito apaixonado.
- Vamos mounamuor, tenho outra surpresa sem ser andar de helicóptero.
Entrei no helicóptero com a sua ajuda e os buquês, rosas soltas e cartões ficaram com as moças no hotel. Paris era linda vista de cima, mas quando começamos a chegar na Torre Eiffel meu coração parou de bater e bateu acelerado ao mesmo tempo.
Assim que ele pousou o helicóptero e saímos da cabine, as lagrimas seguradas começaram a cair. Uma sinfonia tocava algumas músicas de Bettoven, e um slide na frente da enorme torre estava passando. Fotos de quando começamos a namorar, de quando fomos a Rússia e a Suíça visitar as nossas familias. O nosso natal juntos e fotos caseiras nossas que tiravamos brincando ou rindo de alguma coisa. Então um vídeo dele começou, ali mesmo na frente da Torre, com muitas pessoas perto e eu me debulhando em lágrimas e risadas pelas fotos e os momentos.
1 ano... De muitas risadas, de muitos choros, conquistas, abraços, carinho, viagens, brincadeiras, algumas brigas. Não é? Mas sera que só isso é suficiente? Nos vermos de vez em quando, nas pausas de nossos trabalhos? Irmos as casas um do outro pra passar um fim de semana? Ou viajar para passarmos as férias juntos? Para mim não. Eu quero passar a minha vida com você. Acordar todos os dias do seu lado. Conhecer cada uma das suas manias esquisitas. Criar uma familia com você. Estar sempre ao teu lado, para tudo que precisar. Termos filhos ruivos de olhos azuis correndo pela casa e gritando enquanto estamos namorando no sofá. Termos uma casa no campo, perto da vida animal e das árvores. E envelhecer ao lado da mulher que eu mais amo depois da minha mãe. Mas antes preciso te fazer um pedido.
O video acabou e quando eu achava que não me aguentaria mais em pé, ele me virou para olha-lo, tirou uma caixinha de veludo vermelha do bolso e se ajoelhou. A abriu e lá estava uma aliança de ouro e prata enlaçada com uma pedra de diamante branco de uns 4 quilates encravada.
- E então você aceita se casar comigo?
Com um aceno na cabeça e um sussurro soluçado disse sim.Bem dramático ne? Sim sim.
Quando contei para minha mãe e irmã foi quase outro rio de lagrimas. Foi lindo e blá blá blá. Comecei a fazer as gravações de PLL e conheci a Shay na mesma semana. Só contei a ela que era comprometida. Ela namorava também na época, e eu ela e Lucy com seus namorados e Brad chegamos a ir em uma peça juntos.
Os próximos cinco meses foram maravilhosos. No meu aniversário fizemos uma festa e anunciamos o noivado para toda a familia Bowen e Ferreira. E todos nos parabenizaram.
Minha tia Layle da Suíça disse que o casamento tinha que ter uma fonte de chocolate e ela mesma se encarregaria de todos os doces. Meus tios e parentes da Bélgica, Alemanha, Itália, Brasil, e até o primo do meu pai que morava em Bangladesh foi a festa e disse que compareceria ao casamento. Minha madrinha Aleksia que é brasileira e amiga da minha mãe a muitos anos disse que me ajudaria com os convidados. E em poucas semanas uma lista de convidados, doces, bolos, cardápios, vestidos e milhares de outras coisas apareceram. O casamento seria em oito meses e minha primeira prova de vestido já estava marcada.
Buddy Valastro faria o bolo de casamento, e eu fiz Brad sair de uma reunião na Yates para ir até Hoboken comigo encomendar o bolo. A minha estilista queria nomes para as madrinhas e eu só tinha dois. Lisa e Sara, minha prima que eu fui obrigada a convidar.
Estava tudo muito corrido nas gravações de um filme que eu ia fazer e estava pensando em chamar a Shay e a Lucy para madrinhas. E algumas colegas do colegial e umas modelos que conheci. Não sabia ainda...
Até que um fim de semana, eu estava no apartamento em Nova York e fazendo alguns arranjos para a florista ver na segunda quando notei que já era muito tarde. Eu e Brad íamos visitar uma casa em um bairro residencial de New Jersey amanhã cedo e ele não havia chegado. Todo fim de semana eu dormia aqui, sera que ele havia se esquecido? Liguei para o celular dele milhares e milhares de vezes. Ate tentei rastrear mas estava sem sinal seja lá onde ele estivesse.
Liguei para a secretaria e ela disse que ele fora vistar uma sócia em São Francisco e só chegaria pela manhã. Fiquei preocupada e emcabulada. Quase não dormi a noite e levantei cedo para esperar ele. Eram 12:00 de um sábado onde tínhamos coisas a fazer e ele não tinha aparecido. Liguei para Lisa e ela foi comigo a casa em New Jersey. A próxima casa era em Seattle e marcamos para a outra semana. Fiquei a tarde toda preocupada e ligando para ele.
Quando minha irmã me deixou no prédio pedindo que me acalmasse eu subi o elevador com um sentimento estranho.
Assim que entrei sabia que ele havia chegado, o perfume dele e de uma mulher estavam presentes. Eu sabia porque sempre amei perfumes, e tenho muitos, das melhores marcas. Subi as escadas até o quarto e o encontrei jogado na cama, sua camiseta e calças estavam jogadas pelo chão e o terno preto que minha mãe deu a ele no natal estava na cadeira todo sujo e com marcas pegajosas. Ele estava aparentemente desmaiado e eu até fiquei um pouco preocupada, mas as roupas estavam atiçando minha curiosidade. Peguei na blusa branca com um bolso rasgado e com marcas de batom? Não, nem sequer era batom. Era um gloss barato de farmácia. A calça estava amarrotada e cheirava a lugar barato, e dentro do bolso tinha um bilhete
Diany - 867- 556- 005
Motel Sex Clube. Venha se divertir.E então meu mundo caiu dos pés. E tudo ao meu redor parecia girar e girar. Dei um grito rasgando as calças e a blusa dele e comecei a quebrar as coisas no quarto. Estava tendo um ataque de raiva. Um colapso nervoso como era o termo científico. Joguei um quadro nosso em preto e branco pela janela. Fora tirado por uma amigo dele e haviam muitos outros pela casa, e nos outros apartamentos também.
Comecei a jogar as gavetas do closet no chão e a rasgar as coisas com a mão. Ele acordou com o barulho e foi até lá com uma cara assustada. Me levantei do chão com a cara cheia de manchas e inchada pelo choro. Joguei a camisa dele no chão e gritei na cara dele.
- NUNCA MAIS CHEGUE PERTO DE MIM! SEU NOJENTO! EU ODEIO VOCÊ!!!!
Sai do quarto deixando o com uma cara de espanto. Peguei minha bolsa e desci as escadas. Joguei os planos de flores pelo chão e dei outro grito, ouvi ele descendo a escada e fui correndo para o corredor. Peguei o elevador e fui para o térreo. O porteiro que sempre gostou muito de mim, me olhou assustado e começou a fazer perguntas. Comecei a entrar em estado de panico. Se ele aparecesse ali eu o mataria.
- EU QUERO UM TÁXI. SÓ UM TÁXI. POR FAVOR!
Uma senhora que estava entrando apontou para o taxi enquanto sua filha gravida pagava o motorista. Ela era vizinha dele. Fui para dentro do taxi e disse para ir para o apartamento que minha irmã tinha aqui, era mais um loft e era para estudar. Mas eu precisava ficar sozinha.
Esse foi um dos piores dias da minha vida... E foi culpa dele. Só e totalmente dele.
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A Contratada || H.S
FanfictionAshley Nicolle é uma brasileira, filha do empresário alemão Steven Bowen e da atriz brasileira Túlia Ferreira. Aos 22 anos ela sonha em ser cantora pop famosa. Dinheiro não há falta, mas ela precisa de um empurrão, e mesmo tendo participado do famos...