Já haviam se passado horas, desde o terrível acidente com a nave de apoio a qual o esquadrão Alpha liderado pelo tenente coronel John Fênix estavam a bordo. Nesse momento John mesmo com muitas dores e a perna quebrada tentava levantar se, mas a dor era insuportável, nenhum sinal de que alguém mais sobrevivera ao acidente, muito menos seu irmão James e nem Marcus davam sinal de vida, a única coisa que John conseguia observar era os milhares de destroços espalhado por toda a mata, e vários pedaços de corpos em toda a parte para o desespero de John, pois a cada minuto que passava seu desespero aumentava, seu desespero foi tão grande, que chegou a puxar sua pistola e a colocou em sua boca:
- me perdoe jenny! Dizia John a sim mesmo com os olhos a escorrerem lágrimas, e logo quando decide puxar o gatilho, uma pequena ave cai ao seu lado, era pequena, parecia ser um filhote, o animal era muito diferente, haviam quatro pares de pequenas asas, não havia um bico igual aos pássaros da terra, e sim uma espécie de focinho igual a de um urso, e havia apenas um olho negro, no meio de sua cabeça. Mas apesar de sua aparência, o animal era dócil, e havia quebrado uma de suas asas. Nisso John observou o pequeno animal se contorcendo de dor no chão, mas ele não desistia, e a todo momento ele tentava levantar vôo de novo, mas sem sucesso, após varias tentativas a pequena ave levanta vôo, muito desajeitado é verdade, pois uma de suas asas estava quebrada, mas mesmo assim voou e retornou ao seu ninho que ficava no topo de uma imensa árvore. John observou atentamente a luta do pequeno animal para retornar a sua casa, e isso lhe inspirou muito:
- eu não posso morrer assim! Não antes de conhecer meu filho, James e os outros podem estar feridos e precisam de mim, mais do que nunca! Disse John totalmente motivado, nisso coloca as maos em sua perna quebrada, e força com toda a força colocando os ossos no lugar. Como John havia perdido suas malas com o resto de seu armamento e kits de sobrevivencia no acidente, teria que improvisar para imobilizar sua perna. John era altamente treinado em questões de sobrevivencia em todas as condições adversas possíveis. Logo observa várias placas de aço que haviam se despedaçado da nave de apoio. Se arrastou e pegou algumas, logo observou também que existia várias espécie de cipós em todas as árvores, nisso com a sua faca, corta um pequeno pedaço. Assim pôde amarra fortemente os cipós juntamente com duas pequenas placa de aços, assim mantendo seu ossos fraturados no local, até que pudesse receber um devido atendimento médico, que só Deus poderia saber quando seria, pois assim que nave se chocou com a rocha todos os sinais com a nemeses havia se perdido, tornando ainda mais difícil um possível resgate:
- droga! Preciso me levantar, preciso encontra sobreviventes! Dizia John a si mesmo, pois ainda acreditava que mais alguém havia sobrevivido, mesmo pela quantidade de corpos que haviam por toda a mata. John pegou um grande galho forte, para se apoiar, e que pudesse servir como muleta. E após muito sofrimento levanta se, mas sua perna latejava demais, e a cada passo que dava, era uma enorme dor em todo o seu corpo, mas isso não abalou a confiança de John que continou a andar em direção ao destroços.
Após algumas horas de árdua caminhada, John só encontrava pedaços dos corpos de seus homens sendo devorados por vários animais pequenos, isso acabava com ele, pois olhava o nome de todos os uniformes e lembrava com muita tristeza de cada um daqueles homens que conviveu todos esses anos na nemeses. De repente um enorme animal surge da mata, era um animal
quadrúpede, era enorme tinha aproximadamente três metros de comprimentos e dois metros de altura, não tinha pelos, apenas uma pele meia azulada, seus enormes olhos eram dourados, rugiu alto com um som ameaçador, que até as aves voaram dos galhos das árvores, de tamanha era a altura de seu rugido. John não tinha condições nenhuma de enfrentar aquele imenso animal, pois mal conseguia andar, estava fraco e muito ferido, mas também não poderia correr pois a sua perna estava fraturada. No entanto John agiu de uma forma arriscada, mas a única possível. Ficou imóvel, não mexia uma músculo, e olhava fixamente para os enormes olhos dourados da fera. Nisso a fera lentamente anda em círculos em volta de John, sempre o olhando, e rugindo, suas patas eram enormes, podiam se ver suas garras poderosas que poderia rasgar até um casco de uma nave. John continuou com o seu plano e permaneceu imóvel, logo a fera fica cara a cara com John, seu focinho chegava a encostar em seu rosto. Nisso a fera deu um enorme rugido na cara de John, dando lhe um belo banho de baba verde bem gosmenta, mas mesmo assim John manteve a postura e não reagiu. Nisso a fera simplesmente vira se e corre para dentro da mata para o alívio de John, que sabia que todo animal selvagem preservava seus territórios e mesmo em outro planeta não poderia ser diferente, a fera não vendo John como uma ameaça e com um cheiro totalmente diferente também não o via como refeição, assim não o atacou.
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Livro 1 - Alien Wars : Não Estamos Sozinhos
Science Fiction" somos viajantes, indo sempre para frente, mas também olhando para trás. Sozinhos e todos juntos, não temos alternativas se não tentar. Pela nossa curiosidade insaciável. Pelo medo do que aconteceria se não tentarmos. Agora nos somos os exploradore...