Capitulo 25 - Não estamos sozinhos

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       A batalha realmente estava muito intensa, John, Marcus e Riley trocavam disparos contra a tropa de François, enquanto o tiroteio ocorria, James se arrastava pelo chão pois estava atrás da esfera prateada. No exato momento em que o tiroteio começou muitos nativos fugiram, outros acabavam sendo alvejados pelos tiros, mas alguns ainda lutava, detendo os homens de François. Muitos soldados já haviam caído, pois John havia planejado tudo antes de atacar, John jogou várias bombas de fumaça assim dificultando a visão do inimigo. Estava confiante como nunca, foi acertando os homens de François um por um, pois sua precisão no gatilho era enorme.

- James onde está você!? Gritava John desesperado em meio ao tiroteio intenso. Marcus por sua vez estava muito ferido para lutar, Riley o colocou em um lugar seguro próximo a uma das colunas que sustentava o templo:

- Riley você precisa ajudar o John, eu não consigo mais estou muito ferido. Disse Marcus muito exausto.

- não posso deixar você assim! Retrucou Riley.

- John veio para nos salvar, ajude o a nos tirar dessa, sei que posso contar com você meu amor. Disse Marcus sorrindo. Nisso Riley deu um beijo na testa de Marcus, e levantou se lentamente observando o grande conflito que estava ocorrendo:

- esta bem querido pois eu já cansei, de ser sempre a moçinha frágil. Disse Riley a si mesmo muito confiante. Riley deu seu grito de guerra e imediatamente partiu para cima dos soldados de François. Quando os soldados percebiam Riley já estava em cima deles, matando os na hora. Com ajuda de Riley a vantagem de John crescia pois mesmo aparentemente estando em menor número, eram muito melhores tecnicamente, um por um os soldados de François iam caindo:

- Riley a sua esquerda! Alertou John, nisso Riley abaixa se e John acerta o soldado que vinha pela sua esquerda.


- John atrás de você! Devolveu o favor Riley alertando John, quando o soldado veio por trás, John apenas girou para o lado fazendo com que o soldado desse de cara com Riley assim o fuzilando na hora. E quando pensaram que a batalha já havia sido ganha:

- acabou a palhaçada John! Abaixe suas armas agora! Quando a fumaça foi se dissipando John e Riley observaram que era François que estava com James como refém e com mais dois soldados ao seu lado, um era o capitão Adam. Mas John não abaixou a Arma, e continuou a olhar fixamente para François.

- quer ver seu irmão morrer, é isso ! Ameaçou François.

- acabou François, você já era! Disse John tranquilamente com a arma em punho.

- você sempre se achou o maioral não é!? Desde o treinamento sempre foi arrogante o metido a sabido, mas eu te digo John, se isso aqui for mesmo o que o seu irmãozinho disse, vamos ver quem é que já era! Gritou François, mostrando a esfera prateada que ativaria a transmissão.

- John mate o! Não o deixe ativar a transmissão! Gritou James.

- que transmissão? Perguntou John sem saber do que estavam falando.

- ah quer dizer que seu irmãozinho não contou? Ele disse que ao ativar esse maravilhoso templo que na verdade é uma torre de transmissão, avisara a uma civilização alienígena totalmente avançada, de que há visitantes indesejados em seu planeta. Disse François.

- isso é verdade James!? Perguntou John surpreso com tais palavras de François.

- sim John, se esses seres souberem da nossa existência será o nosso fim e da terra. Respondeu James, com muita falta de ar pois François estava aplicando o uma gravata, com a arma apontada em sua cabeça.

- cala a boca! Agora esculte aqui John! Se você e essa zinha aí não abaixarem as armas em três segundos juro que estouro os miolos dele! Ameaçou François. Nisso John não reagiu, Riley olhava preocupada para John, e não fazia ideia do que ele estava pensando.

- 1, 2.. Dizia François.

- Riley! Abaixe a arma. Ordenou John.

- não John! Não faça isso! Gritava James desesperado.

- bom garoto! Vocês vão lá e recolhem as armas deles. Ordenou François aos seus dois homens que sobraram. Nisso François jogou James no chão e foi nesse momento que François grita de dor, pois uma faca atravessava seu abdômen, pois Marcus veio por trás e esperou o momento certo para golpear François com John a observar tudo de longe, nisso John e Riley ergueram as armas e disparam contra os dois últimos soldados que caíram mortos no chão:

- eu não falei, que antes de tudo acabar eu acabaria com você seu desgraçado! Gritou Marcus ao pé do ouvido de François que começava a cuspir sangue pela boca.

- vão para o inferno! Gritou François, erguendo seu braço e arremeçando a esfera prateada em direção a lança da justiça.

- não! Gritou James que saltou mesmo com a perna ferida, tentando alcançar a esfera mais sem sucesso, James caiu no chão novamente com os braços esticados, mas suas mãos estavam vazias, e a esfera quando se aproximou da lança, como em um efeito eletromagnético, a esfera grudou bem na ponta da lança, nisso todos ficaram em silêncio na espectativa do que ocorreria. E foi que após alguns segundos um barulho começou a ecoar, como a de um zumbido no ouvido, o barulho foi aumentando de intensidade, obrigando a todos a tamparem seus ouvidos, nisso os nativos que estavam todos escondidos devido a batalha que ocorreu, se aproximaram, e ficaram todos em volta da lança, pois todo aquele barulho não o incomodavam, apenas os humanos eram afetados.

- ah não aguento esse barulho! Gritava Marcus pressionando os ouvidos. E foi que uma grande energia se formou em volta da lança, e de repente como uma explosão a energia se espalha para todos os lados, fazendo que John e os demais fossem arremessados cada um para um lado diferente. Nisso a lança disparou uma fina luz branca para o céu, fazendo com que as nuvens de Ecterios ficassem se movendo em círculos, os ventos aumentaram sua velocidade, e várias descargas elétricas desciam do céu. A nemeses que ainda estava em órbita em Ecterios, todos o tripulantes puderam observar o que estava acontecendo:

- meu santo Deus! O que é Isso! Dizia o comandante Madison, de sua cabine ao ver todas as nuvens em Ecterios como se houvesse uma enorme tempestade, a maior que já vira.

John ajudou James a levantar se, ficando apoiado a ele, e ambos observavam o tal fenômeno incrível que estava ocorrendo:

- John isso não é nada bom! Disse James muito preocupado. Pois parecia haver uma espécie de túnel se formando no céu, com várias descargas elétricas, a cena realmente era impressionante.

- o que você acha que pode ser James? São eles mesmo? Perguntou John assustado.

- John! Eu sei o que está acontecendo! Já tentamos várias vezes mas nunca chegamos nem perto, isso é um buraco de minhoca John! Eles tem a capacidade de criar buracos de minhocas! Disse James desesperado.

- como um portal para outra galáxia! Disse John.

- um atalho eu diria! Pois essa tecnologia permite viajar muito mais rápidos pelo universo, para lugares inimagináveis! Disse James impressionado.

- se eles tiverem uma tecnologia para criar algo desse porte, imagine do que mais esses seres podem ser capazes. Disse John preocupado.

       O dia em Ecterios se tornou noite, o vento estava a uns duzentos por hora, chegando a arrancar várias árvores. E foi que uma explosão acontece em pleno céu, ao fundo do túnel de nuvens, uma mancha negra se forma, a essa altura a intensidade dos relâmpagos e raios aumentaram. Uma enorme mancha negra se formou, e nela algo tão luminoso como uma prata pura, brilhava como uma estrela, e um barulho ensurdecedor como uma enorme trombeta ecoou sobre Ecterios, era um objeto enorme, se movia lentamente pelo buraco de minhoca. Esse objeto tinha o formato de uma ferradura de cavalo, era totalmente luminoso, havia luzes por toda a parte, seu casco não parecia ser de ferro ou aço, e sim de algum tipo de rocha, muito sólido e resistente, era realmente assustador. E foi o objeto se movendo entre as nuvens, ficando bem próximo ao templo. John e os demais não acreditavam no que viam, pois como um objeto tão imenso conseguia entrar na atmosfera de Ecterios, e esse objeto não usava turbinas, como as naves humanas. A tecnologia desses seres era totalmente avançada. John juntamente com James que estava apoiado em seu ombro, deram dois passos a frente ficando de frente ao objeto, estando apenas a uns trinta metros de distância. E nesse momento o objeto emiti uma luz branca em direção ao topo da colina assim observando a todos.

- que Deus nos ajude! Disse James, que continuava a olhar fixamente para objeto. Quais seriam as intenções desses seres?

Livro 1 - Alien Wars : Não Estamos SozinhosOnde histórias criam vida. Descubra agora