A paz e a harmonia de Ecterios havia acabado, centenas de veículos militares altamente equipados com as armas mas poderosas já criada, cortavam os imensos campos verdes, os animais fugiam assustados ao ver o grande movimento, e no primeiro veículo estava o tenente coronel John Fênix tomado pelo ódio e sede de vingança, era o líder da mega operação, que tinha com um objetivo único, exterminar todos os nativos, sendo assim facilitando a colonização humana em Ecterios.
-Senhor! Já estamos próximos a primeira tribo! Afirmou o capitão Jackson.
- pare os veículos! Ordenou John. Nisso todos os veículos pararam. John desceu do seu veículo, ao horizonte podia se ver uma fumaça, e algumas cabanas, que eram construídas com madeira, e folhas. John pega o seu binóculos, e observa a aldeia com atenção. Realmente eram seres muito organizados, podia se notar, os homens pescando no rio próximo, as mulheres cozinhando no centro da aldeia, e havia muitos seres pequenos que deviam ser as crianças, muitos guerreiros haviam, todos com suas lanças e machados, observando seus territórios. Nisso John abaixa seu binóculos e o guarda em seu bolso:
- lançar morteiros! Quero todas as cabanas daqueles animais em chamas! Ordenou John.
- será feito senhor! Respondeu Jackson. Nisso Marcus juntamente com Riley estavam em outro veículo, bem afastados de John:
- porque paramos? Perguntou Marcus.
- parece que encontraram a primeira aldeia. Disse um dos soldados.
- vamos atacar agora? Perguntou Riley preocupada.
- isso não é uma boa ideia, toda essa operação, vamos matar estes seres se é nos que estamos invadindo o território deles, isso não é certo. Lamentou Marcus. Nisso um estrondoso barulho se ouve, e Marcus olha pela janela do veículo e observa centenas de morteiros sendo lançados para o céu:
- que Deus nos perdoe! Lamentou Marcus.
Os nativos olhavam para o céu, e observam os morteiros, impressionados com tal vista, todos apontam para o céu, sem ter a menor idéias de que aqueles morteiros os matariam. E como uma chuva de fogo os morteiros começaram a cair em direção a pequena aldeia. E conforme os morteiros se aproximavam os seres não se mexiam, pois não faziam idéia do que era. As crianças inocentes ficavam felizes da vida ao ver aqueles que para elas como se fosse um desenho no céu. E foi que o primeiro morteiro atingi o solo, causando uma enorme explosão, vários nativos morreram na hora, nisso todos se assustaram e começaram a correr desesperados em busca de abrigos, famílias tentavam proteger seus filhos, mas nada era palheo para a crueldade do homem, centenas de morteiros caíram sobre aldeia, o fogo se espalhou por toda a parte, não havendo nenhum lugar seguro para os pobres nativos, muitos morreram carbonizados, outros foram multilados e morriam agonizando. Ao longe John apenas observava a enorme fumaça negra, com os gritos ecoando dos seres morrendo queimados pelo fogo:
- homens! Avançar! Ordenou John. Nisso todos os soldados desceram de seus veículos e marcharam até a aldeia já destruída pelos morteiros. Marcus e Riley ao chegarem na aldeia ficaram horrorizados com o que viram, centenas de corpos haviam, desde de crianças aos mais velhos, o rio que ficava ao lado da aldeia estava banhada de sangue, sua cor já não era mais cristalinas e sim esverdeada que era a cor do sangue dos nativos, corpos boiavam no rio. John ordenou que fosse feita buscas por toda aldeia em busca de algum possível sobrevivente. Mas Marcus não aguentou tal cena de destruição e se ajoelhou e começou chorar:
- o que estou fazendo aqui!? Eu não me alistei para isso ! Lamentava Marcus a todo instante.
- Marcus por favor levante se! O tenente não pode te ver assim! Dizia Riley tentando levantar Marcus. Nisso o capitão Jackson com mais alguns soldados se aproximam, pois haviam encontrados vários nativos escondidos em uma árvore próxima, eram a maioria crianças, e idosos, estavam todos assustados, faziam gestos de reverência a todo instante e pareciam chorar implorando por suas vidas. Jackson arrastou todos violentamente e agredindo os nativos até o centro da aldeia. John se aproxima e olha friamente para todos os seres, que continuavam murmurano aterrorizados:
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Livro 1 - Alien Wars : Não Estamos Sozinhos
Science Fiction" somos viajantes, indo sempre para frente, mas também olhando para trás. Sozinhos e todos juntos, não temos alternativas se não tentar. Pela nossa curiosidade insaciável. Pelo medo do que aconteceria se não tentarmos. Agora nos somos os exploradore...