A escuridão havia tomado conta de Ecterios. Fortes ventos haviam, os relâmpagos iluminava o céu. O inesperado aconteceu, uma civilização alienígena totalmente avançada, havia surgido em plena luz do dia, e inacreditávelmente, surgiu por um buraco de minhoca, tal teoria que a raça humana estudou por séculos, mas nunca decifraram esse fenômeno. E em um piscar de olhos, lá estava a grandiosa nave extraterrestre, vinda de uma outra galáxia, através do buraco de minhoca, que eles mesmo eram capazes de produzir.
Os nativos olhavam admirados, e a reverenciava a nave a todo momento, em respeito a seus deuses. John e os demais por sua vez, ficaram paralisados, em uma mistura de medo e emoção, não acreditavam o que estavam vendo. Marcus que estava muito ferido, ficou distante juntamente com Riley, admirando a cena. François, que foi o grande responsável pela chegada da nave, observava feliz da vida, mesmo estando morrendo, pois sabia que seria o fim de todos.
James estava apoiado a John, por estar ferido na perna não conseguia se manter em pé sozinho. Os dois irmãos continuavam a admirar a grande nave, até que de repente, uma espécie de luz, meia esverdiada saiu da nave alienígena. Mas não era como uma luz qualquer, era como um enxame de abelha, haviam várias partículas bem pequenas. Nisso todas essas partículas foram lançadas até onde estavam John e James, que logo se assustaram com a situação. Mas as partícula de repente pararam, e bem em frente aos dois irmãos. Logo todas estas partículas começaram a se unir, assim foi se tomando forma de algo. E aos poucos todos notaram a forma que estas partículas estavam se formando, era um humanóide, podia se notar uma cabeça, tronco, braços e pernas, mas com dois metros e meio de altura. Os ombros eram largos, e seus braços e pernas eram fortes. Mas não havia rosto, eram como se fossem uma grande sombra humana. E foi aí que James notou, que não era um alienígena ali em sua forma física, e sim uma espécie de holograma. O holograma alienígena, ficou ali imóvel, sem ao menos fazer um movimento ou algum som. Então John resolve tomar uma atitude, e faz o primeiro contato entre humanos e outra civilização alienígena avançada:
- o que voces querem!? Perguntou John em voz alta, mesmo sem saber, se os compreenderiam. Nisso pela primeira vez o holograma se move, e parecia olhar diretamente para John.
- como ousaram, pisar neste planeta! Disse a voz, que ecou como um berro em uma caverna escura, com um tom muito ameaçador, para a surpresa de todos que se espantaram, pois o holograma falou no mesmo idioma.
- como pode falar no nosso idioma! Isso é impossível!? Gritou James indignado.
- vocês são como todas as outras espécies no universo! Acham que são o centro do universo! Os mais evoluídos! Mas vocês não tem nem ideia! Respondeu a voz ameaçadora. Pois o nível de evolução desses seres era tão alto, que eram capazes de aprender tudo sobre os humanos, apenas com um primeiro contato feito por telepatia, assim naturalmente conhecendo o idioma.
- não se preocupe, já estamos de saída de seu planeta! Disse James muito intimidado.
- acham mesmo que sairão impunes, depois de tudo que fizeram, em um dos nossos mais importante planeta de pesquisa!? Todo o desiquilíbrio que causaram a este planeta!? Pegaram caro por isso! Gritou a voz ameaçadora. Nisso John olha fixamente para o holograma:
- sim, você está certo! Erramos! Fizemos atos imperdoáveis, mas lhe peço que apenas puna os responsáveis por toda essa tragédia, eu mereço ser punido, e deixem os voltar para casa! Implorou John, para o espanto de James que se orgulhou muito da atitude do irmão, mas não concordando.
- a existência de sua raça é insignificante! São como pragas! Aonde passam causam tragédias! E por isso todos devem morrer! Incluse seu planeta! Cortaremos o mal pela raiz! Disse a voz.
- não! Vocês se dizem deuses! Pacificadores! Mas não são tão diferentes de nós! Irão matar milhares de inocentes por nosso erro! Isso não é justo! Eu sou o culpado e não a terra! Gritou John já desesperado.
- você não compreende, ser insignificante! Apenas uma nação governa esse universo, e vocês quebraram nossas regras! Preparem se, pois o fim de toda a sua raça está próximo. Ameaçou a voz.
- não! Não podem fazer isso! Gritava John desesperado. O restante do grupo também não disse uma só palavra, pois o choque era grande em saber que os dias da terra estavam contados. Nisso o holograma se desfez em mil partículas, e retornou para a nave. E quando pensaram que nada poderia piorar, François aproveitou que todo mundo estava distraindo, levantou se lentamente, e pegou sua pistola, mirando na direção de John e James. Marcus observa a ação de François e tenta avisa los:
- John! James! Cuidado! Gritou Marcus, nisso James olha para trás primeiro, e observa François, que dispara, James imediatamente empurra John para o lado fazendo o cair no chão, e nesse momento James é atingido no peito, fazendo o cair no chão lentamente com as mãos no peito. John ao ver a cena fica chocado:
- James! Gritou John, desesperado indo ao encontro de James. Nisso François se aproxima lentamente sangrando muito e com a arma em punho.
- eu sei que eu vou morrer! Mas eu não irei sozinho! Todos irão para o inferno comigo! E nesse momento, de repente, uma enorme luz branca sai da nave, que ainda pairava sobre o local. A luz tomou conta de tudo, não sendo possível enxergar nada, e ouvia se um barulho ensurdecedor, como de um grande avião. E do nada a luz desaparece, e juntamente com ela a nave também, o tempo já havia se normalizado, e sol voltou a iluminar Ecterios.
- onde está François!? Perguntou Marcus intrigado, poi não o via mais ali, teriam os aliens o levado, e para qual propósito?. James estava juntamente com John, que chorava, pelo ferimento grave que James havia sofrido. Destino a qual John nunca imaginou que poderia acontecer quando se despediu de sua esposa a sete anos atrás.
A humanidade estava avisada, pois a maior ameaça de todos os tempos estava por vir.
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Livro 1 - Alien Wars : Não Estamos Sozinhos
Science Fiction" somos viajantes, indo sempre para frente, mas também olhando para trás. Sozinhos e todos juntos, não temos alternativas se não tentar. Pela nossa curiosidade insaciável. Pelo medo do que aconteceria se não tentarmos. Agora nos somos os exploradore...