Os dias foram se passando, Marcus continuava solitário em sua cela. Marcus podia ouvir a gritaria dos nativos sendo assassinados, isso destruía Marcus por completo. Já haviam passado seis meses desde o início da operação, e ainda havia mais seis meses para cumprir. Marcus sabia que seria punido ao retornar na base, pois indisciplina era algo inaceitável no exército nesse tempo. Riley visitava o todo dia para contar as novidades, e tentava aconselhar Marcus a todo custo a aceitar a proposta de John:
- não posso fazer isso Riley! Eu nunca irei me perdoar se fizer isso. Lamentou Marcus.
- mas não posso permitir que te leve para corte marcial! Dizia Riley chorando.
- prefiro mil vezes apodrecer na cadeia, do que matar milhões de inocentes em suas próprias casas. Retrucou Marcus.
- está bem, você tem mesmo um bom coração meu amor, pegue isto. Disse Riley a entregar um pequeno cartão magnético e um comunicador Marcus.
- o que é isto Riley!? Perguntou Marcus preocupado.
- a noite quando acamparmos para dormir passe esse cartão da porta da cela que irá abrir, e guarde este comunicador para manter contato comigo, e quando tud
o acabar nos encontramos está bem? Disse Riley com lágrimas nos olhos.
- venha comigo! Você não precisa ficar aqui! Dizia Marcus. Nisso Riley começou a chorar.
- você não sabe como preciso Marcus! Eu não contei isso para ninguém, minha irmãzinha mais nova na terra tem doze anos, ela sofreu um acidente e ficou paraplégica, ela não sente nada do pescoço para baixo, e a nossa família não pode pagar um transplante de medula óssea, por isso embarquei nessa missão Marcus, por causa dela, se eu completar a minha missão toda a minha família ganhará a cidadania assim ela conseguira o transplante de graça e voltará a andar. Disse Riley chorando, para a comoção de Marcus que ficou sem palavras.
- me perdoe Riley, nunca imaginária isso, mas não posso aceitar esse cartão, pois se eu fugir, certamente John saberá que foi você que me ajudou e acabara te punindo. Disse Marcus comovido.
- não se preocupe com isso querido, já tenho tudo resolvido. Disse Riley sorrindo.
- tem certeza? Não posso partir sem saber se você vai ficar bem. Disse Marcus preocupado do que poderia acontecer a sua amada.
- sim, vai dar tudo certo, confie em mim! Disse Riley entusiasmada.
- está bem! Irei hoje a noite, mas prometo que quando tudo acabar venho te buscar. Disse Marcus sorridente. Nisso ambos dão as maos entre as barras de aço da cela, e Riley se retira com a esperança de que tudo desse certo.
Enfim a noite veio, e Marcus não poderia esperar muito, um silêncio total havia, pois a maioria dos homens estavam dormindo em seus veículos, mas Marcus certamente sabia que haveria guardas rondando pelo acampamento. Marcus pega o cartão a qual Riley lhe dera e passa vagarosamente no sensor de abertura de sua cela, e instantaneamente a cela se abre fazendo um pouco de barulho para a preocupação de Marcus. Nisso Marcus abre lentamente a porta do veículo de detenção, e logo observa que há dois soldados de guarda próximo ali, estavam conversando bem distraídos, Marcus pensou em sai correndo mas era arriscado demais, então aguardou. Quinze minutos depois os guardas saem do local e somem ao meio dos enormes veículos parados. Nisso Marcus aproveita e finalmente sai pela porta, e andando lentamente vai se afastando do acampamento. Finalmente Marcus conseguira fugir, e observou de longe uma pessoa sentada em cima de um dos veículos, era John que observava as estrelas como sempre fazia todos os dias. Apos observar essa cena Marcus sabia que seu amigo ainda poderia estar ali dentro, e ainda tinha esperança de ver seu verdadeiro amigo de volta:
VOCÊ ESTÁ LENDO
Livro 1 - Alien Wars : Não Estamos Sozinhos
Science Fiction" somos viajantes, indo sempre para frente, mas também olhando para trás. Sozinhos e todos juntos, não temos alternativas se não tentar. Pela nossa curiosidade insaciável. Pelo medo do que aconteceria se não tentarmos. Agora nos somos os exploradore...