Capítulo 16

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- Milena narrando:

- Deise: Quem irá primeiro?

- Júlia: Por favor Milena, vá! - diz me olhando.

- Milena: Eu? Tem certeza?! - digo receosa.

- Júlia: Por favor! - diz e segura minha mão.

- Milena: Ok! - digo e acompanho a psicóloga

- Deise: Então Milena, ela não pode se alterar, mas precisa de algum tipo de informação que lhe ajude a lembrar, por que os exames não mostram se a amnésia é permanente ou provisória, ou seja, a memória dela pode voltar agora ou nunca mais!
Então pra estimular o cérebro e ajudá-lo a lembrar do que fora esquecido, vamos falar do que ela esqueceu porém nada que a deixe alterada, ok? - diz parando de frente a porta do quarto onde Bruna se encontra.

Assenti.

Então ela abre a porta do quarto, revelando a atual casa de Bruna.

E lá está a morena mais briguenta que já vi.

Haja paciência com ela, viu?!

- Bruna: Oi Milena! - diz me chamando para um abraço.

- Milena: Oi Bruna! - digo respondendo ao chamado - como está se sentindo?

- Bruna: Melhor! - diz e nos desprendemos do abraço- então, ela disse que eu tenho 17 anos! - diz e aponta para Deise.

- Milena: Pois é, falta pouquíssimo tempo pra se tornar de maior! - digo e abro um sorriso amigável.

- Bruna: Isso é confuso!
Em uma hora tenho 15, e de repente 3 anos passam sem que eu perceba, e espera já vou ficar de maior! - diz confusa - eu queria ter vivido lá fora, feito burradas e aprendido com meus erros. Mas, tudo que fiz foi dormir! - diz e suspira.

Dormir?

- Milena: Na verdade você não dormir, esse tempo todo! E viveu, intensamente, diga-se de passagem!
Na verdade você levou uma pancada forte na cabeça, o que levou a amnésia! - digo tentando aliviar o máximo.

- Bruna: Três anos, são muita coisa pra se esquecer! - diz e suspira - sabe a última coisa que me lembro? - pergunta e olha pro nada.

- Milena: Na verdade não, o quê?

- Bruna: Lembra quando agente tava voltando da escola pra casa e um carro quase nos atropelou? Pois é! - diz e sorri.

Deus, não me lembrava mesmo desse dia, e me parece que nem mesmo ela lembra dele, não com riquezas de detalhes!

- Bruna: Se machucou muito? - diz me olhando.

- Milena: Só quebrei o braço e você se ralou um pouco! Na verdade o carro não nos atropelou, ele ia, porém, Deus foi misericordioso e você percebeu antes e me avisou, o que impediu de sermos atropeladas, mas não de sairmos ilesas! - digo e mostro uma cicatriz em mim.

- Bruna: Gente, pois a misericórdia de Deus foi muito grande! - diz alegre.

Oi? Bruna Alencar, falando assim?!

- Milena: Muito! - digo um tanto confusa.

- Bruna: E como foi? - diz me olhando.

- Milena: O que?

- Bruna: A pancada em minha cabeça!

- Deise: Então, Milena temos que ir! Por que infelizmente o horário é curto! - diz se levantando antes que eu respondesse.

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