Finalmente consegui chegar até o castelo. Segui para meu quarto e me deitei em minha enorme cama. Acabei adormecendo daquele jeito mesmo. Espero que ninguém perceba.
-Alison! O que significa isso? - Beatrice diz me acordando.
-Deixa eu dormir Beatrice!
-Nem pensar, olhe para o estado do seu vestido mocinha! Está sujo e as barras já não estão mais aí. Que absurdo! - ela diz me olhando dos pés a cabeça.
-Está bem, estou indo me trocar.
Pego um vestido florido e o visto. Faço tudo que tenho que fazer em questão de me arrumar, e desço as escadas. Me deparo com Box o cachorrinho mais FOFO do mundo! Tenho uma certa paixão por cães. Brinco um pouco com ele e prossigo.
Fiquei rondando o palácio e pensando naquela senhora, ela me parecia familiar. Pensei em ir até sua casa novamente, mas seria arriscado. Beatrice logo desconfiaria do meu estado.
-Cuidado senhorita! - Tony diz me segurando.
-Com o que? - apenas olho para frente e vejo que quase dei de cara com uma porta de vidro - Ah, sim! - digo dando um sorriso.
Continuo meu caminho, mas o dia estava completamente sem graça. Resolvi procurar algo para fazer. Encontrei uma sala de música que possuía um número incrível de instrumentos de todo tipo. Sempre amei muito a música. Tocar era uma das minhas especialidades, pois mesmo morando na cidade com meus supostos "pais" eles pagaram as melhores escolas de música para mim. Fui até o piano e toquei um pouco.
Resolvi pegar o violão, levei até o meu quarto. Sentei-me em uma poltrona que ficava na sacada e viajei na música. Aquilo me fazia tirar o peso das preocupações que tinha.
-Você toca muito bem maninha! - Edgar diz, chegando - e tem uma voz magnífica!
-Obrigada, sempre amei a música!
-Se precisar de alguma coisa estarei aqui. Você sabe não é?
-Sei sim! - digo dando um sorriso. Mas logo abaixo um pouco a cabeça. - mas acho que você não me contou tudo que eu deveria saber não é?
-O que quer dizer? Acho que contei sim.
-Não me disse que era adotado!
-Como soube disso. Quem te contou?
-Apenas descobri Edgar, pois aquele "reinado" que você disse que iria me pegar apenas queria quem tivesse o sangue real. Por isso não te ameaçaram.
-Não gosto de falar sobre isso. Talvez você não pudesse me ver como um irmão de verdade.
-Lógico que não! O que importa é a união, não um simples teste de DNA - digo dando lhe um abraço.
-Tenho sorte por tê-la como irmã! Obrigado mesmo por entender.
-Irmãos de verdade contam um com o outro. Por isso se estiver acontecendo algo que eu não saiba por favor me conte!
-Está certa! Agora tenho de ir. - ele me dá um beijo na testa e segue seu caminho.
Fico feliz por morar aqui com minha família de verdade. Mas ao mesmo tempo sinto não saber de tudo ainda, e isso é o que mais me preocupa no momento.
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Confissões de uma princesa nada sofisticada
RomanceQuando eu ainda era um bebê meus pais verdadeiros que são o rei e a rainha estavam em um tipo de richa com um reinado próximo. Esse reino queria me matar para o governo de meu pai não continuar e por outro motivo que ainda não descobri. Logo pediram...