Ser Humano Não Tão Humano

Víajein 2

Nesse capítulo eu vou contar que eu vi favela e mais um pouco de favela. Também mais um pouco assim.
Eu voltei da hidromassagem quebrado e indignado para o hotel. Joguei Geometry Dash e resolvi fazer uma fábrica de leite em pó. Eu jogava Geometry Dash, deixava um depósito de leite em pó do lado dos meus ouvidos e pronto, ficava rico.
Segundo dia de viajem. Passamos por uns dez pedágios. Eu fui descobrir que parte daquele dinheiro era pra manutenção da rodovia, mas se era pra manutenção, porque nas ruas você tinha que carregar o carro pra conseguir não explodir os quatro pneus de uma vez? Parece até que a pefeitura pega uma furadeira e vai pela rodovia, porque puta vida maluko. Aí nós chegamos no hotel. O hotel era normalzin, aí meus pais tiveram que ficar em um quarto e eu e meu brother ceifador em outro. Aí meus pais aproveitando que eu tenho cel, eles mandam uma mensagem tipo:
-Filho, pega o fio dental pra mim, se não toma chulapada no ânus.
-Mas pai, o fio dental tá do seu lado!
-Eu tô com sono pra pegar.
-Mas pra que fazê issu cumigo?
-Eu vou ter que ir aí... -e o resto do discurso.
Aí eu vou lá dou o fio dental pra ele, volto pro meu quarto com fome, porque a gente tomou café as 6 da manhã e tava lá as cinco da tarde sem almoçar. Aí a gente foi passando pelas ruas pra lanchar e eu me deparei com uma coisa inexplicavelmente estranha: o símbolo do Mclanche feliz, aquele lanche que canta funk, (dsculpe por isso não foi da minha intenção dilatar seu cérebro) e tava escrito embaixo: Mega lanches.
Me mata pelamordideuzu. É muita pirataria pra um dia só. É tanta pirataria que é capaz de vir um navio de piratas me matar. Meldelz, para disso.
Então eu lanchei num lugar árabe um sanduíche. Ele num explodiu, já é um começo. Piada de árabe ruim pa cacete. Mas tá bom. Voltei pra o hotel e durmi.

É isso. Essa merda aí.

Tá vendo essa estrela. Finge que... num sei o que você pode fingir... só passa o dedo.