Do direct para pracinha do bairro

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Voltei a falar com o Arthur, realmente estávamos nos conhecendo, até que ele pergunta se não queria sair para dar umas voltas. Não sei porque, mas topei. depois que mandei a mensagem, pensei em apagar, mas ele já tinha lido.
Marcamos de irmos na pracinha que tinha perto da minha casa.
Cheguei na pracinha 15 min depois que a gente tinha se falado e ele já estava lá sentado em um dos bancos. Quando me viu, deu um sorriso tão lindo e seus olhos brilharam de um jeito que fiquei sem graça, sério, ninguém nunca tinha ficado tão contente desse jeito em me ver antes.
Ele me abraçou. Um abraço muito forte. Retribui o abraço, mas o meu foi um abraço de quem estava sem graça.

- Eae meu querido, está melhor?! - perguntou quando a gente se sentou.
- Estou sim, acho que passei mal porque não tomei café da manhã, não comi nada antes de ir para escola, e estava sem comer até aquela hora.
- Como você consegue não comer de manhã? Já acordo com muita fome, parece até que sou um náufrago.

Ficamos ali conversando por um bom tempo, uma conversa agradável, estávamos realmente nos conhecendo agora. Falamos sobre filmes, seriados, ele tentou Puxar assunto sobre esportes, mas não gosto e não entendo sobre nada.... Conversa vai e conversa vem, percebi que já estava de noite e que quase não tinha ninguém na praça.
Outra coisa que percebi é que ele ficava olhando para os lado, acho que queria ver o movimento, achei super estranho isso, então perguntei:

- Porquê está olhando para os lados, está esperando alguém?!
- Não Gustavo, estava vendo o movimento mesmo para fazer isso. - quando ele disse isso, se aproximou de mim e me beijou.

Empurrei ele.

- Arthur, você é louco?! - me levantei e olhei para os lados, será que alguém viu isso?!
- Por que você sempre faz isso?  Sempre me empurra! Não tem ninguém aqui, só a gente! - Ele também se levantou e chegou mais perto de mim.

- Arthur, não.
- Por que não? - E foi assim que mais uma vez ele me beijou.

Dessa vez deixei, viajei naqueles beijos. Ele beijava bem, me sentia seguro do lado dele, mesmo estando em local público.

- Sabia que você beija bem?! - Ele me disse me olhando nos olhos e com aquele sorrisinho safado que só ele tinha.
- Sabia não... - Comecei a rir
- hey, vamos lá para casa?! - Ele viu a minha cara de assustado - Não se preocupe, não irei fazer nada, só quero que você me conheça mais, ver que pode confiar em mim e parar com esse medo besta.

Mesmo com receio, aceitei.
Quando disse que iria, ele abriu um sorriso tão grande e me abraçou.
Realmente, ele era um cara bem legal, simpático e bem bonito. A gente estava descendo a rua e indo para a de trás da minha onde ele morava com os tios.
No caminho, tinha umas meninas la que quando viram ele ficaram cochichando, tenho certeza que estavam era falando de como ele era bonito, porque isso era uma verdade!

Da minha casa para dele ao dava nem 10 minutos e fiquei besta em ver que ele morava naquela casa! Sim, a casa mais bonita que tinha ali perto. Ele percebeu que fiquei besta de ver a casa dele, então falou:

- Vem, entra - E abrindo o portão, me puxou para dentro.

Aquele Garoto!Onde histórias criam vida. Descubra agora