E foi assim, olhando minhas fotos do instagram que eu percebi o quanto cresci.
Quinze anos atrás eu não era nada, e sei que daqui a quinze anos vou pensar a mesma coisa, e assim por diante.
Cabelo longo. Cabelo curto. Cabelo vermelho. Seria mentira se olhasse no espelho e dissesse que me reconheço. Mas vou aprender a conhecer.
Essa menina cheia de rímel e pó compacto, parada na minha frente de salto alto não é nem de perto a que eu vi ontem, e não digo isso porque a menina de ontem vestia um moletom duas numerações maior e All Star de cano alto. A menina de ontem era altamente dependente das amigas falsas, era insegura com a sua imagem, tinha medo do escuro, e não trocava chocolate por alface. A menina de hoje, não é mulher ainda, mas já batalha sozinha para fazer o que pode sem ajuda de ninguém, já se sente bem fazendo pose para o espelho, ainda chora quando as luzes se apagam, adquiriu um estilo de vida um tanto saudável, mas aquela casquinha amiga ainda vai ser o seu pecado.
Não sou mais aquela garotinha, mais ainda não sou essa nova menina. E sei que posso mudar 500 vezes dentro desse curto período de tempo. Mas só quero mesmo, continuar crescendo. Não pra cima. Evoluindo. Por dentro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Desculpe O Auê
RandomEsta obra é uma coleção de fatos, relatos, devaneios e questionamentos de uma pessoa que vive atrás de uma xícara de chá. Não que ela saiba realmente alguma coisa sobre a vida, mas aqui estão seus pensamentos mais profundos e um contrato de segredos...