Seus olhos me dão um "bom dia" caloroso e me sinto em casa. Nunca entendi muito bem a definição de "lar" mas seu abraço me abriu um dicionário de sentimentos novos. E antes que eu pudesse sentir falta, da sensação de ser amada, seu beijo me pega, me puxa, e me leva de encontro a algo que eu nunca senti. De modo que seu sorriso é o que me dá forças para continuar e seu riso é a única melodia que ecoa na minha playlist. E isso é melhor que qualquer sinfonia antes escutada. Mas é no teu sussurro que eu me entrego. Sem maldade. Me desarma. E aquela guerreira vira uma garotinha que só quer ser cuidada.
Entre textos e alguns bloqueios tua conversa me destrava. Nas mágoas tu me acalma. E me sinto navegando, infinitamente, em águas calmas que antes, agitadas, nunca foram exploradas. Então me encho e preencho e transbordo de sensações mistas, como a pior droga que virou meu medicamento. Onde a loucura vira sanidade. Onde o eu vira nós. Onde eu jamais desejaria sair.
No torpor eterno de um beijo infinito eu me encontro em você. Ou melhor, uma parte perdida que eu tentava esquecer achando que nunca iria aparecer. Mas ela só estava adormecida. Esperando eu encontrar o que faltava em mim. Não era o Marcos, o Pedro, ou o amigo da minha amiga. Não era três anos antes, não era ontem ou nenhum outro dia, hora ou momento. Se não você, se não agora.
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Desculpe O Auê
RandomEsta obra é uma coleção de fatos, relatos, devaneios e questionamentos de uma pessoa que vive atrás de uma xícara de chá. Não que ela saiba realmente alguma coisa sobre a vida, mas aqui estão seus pensamentos mais profundos e um contrato de segredos...