--a realeza Sueca em Nova York...
Maria não tinha prestado atenção na teve ate ouvir o nome "realeza", depois quando olhou de novo viu o belo homem de olhos azuis caminhando entre os paparazzi e fotógrafos na entrada do Hilton, ele estava sorrindo pra todos apesar de parecer meio exprimido em meio ao tumulto que fazia ali, se sorrisse daquela forma pra ela na noite anterior não teria ficado tão brava em vê-lo na teve.
Algumas meninas do escritório se juntaram perto da teve pra ver melhor e fofocando sobre ele, Maria riu, se soubessem o quanto aquele homem era mal educado e nada simpático quanto parecia não estariam tão empolgadas, na verdade estaria tão ou mais decepcionadas que ela estava com a forma como Felipe havia lhe tratado na outra noite, frio, grosso, e áspero, ela assim o definira.
--já pensou em algo legal pra dar de presente esse ano pros funcionários?--Gloria que estava atras dela perguntou com certo entusiasmo.
--preciso consultar Ema, mas já estou com algumas coisas em mente!
Ela estava tendo um dia cheio e difícil, já passavam das quatro e só agora que conseguira tirar um tempo pra almoçar, quando todos estavam tomando o café da tarde, olhou pra comida com desanimo, ela já tinha perdido ate a fome, não imaginava que encontraria aquela pilha pastas na mesa e Ema só tinha pedido que lhe enviasse a primeira remessa.
Tinha conversado com Ema por telefone naquela manha, a chefe estava um pouco melhor e tinha dito que ja havia entrado com os papeis do divorcio, havia convidado Maria pra jantarem juntas na casa dela, e ela acabara aceitando imaginando que depois Ema pudesse ajudá-la com alguns clientes, e contas novas.
--imagino que esteja sendo difícil pra você, mas não pode desistir--Gloria deu três tapinhas nas costas da moça com um sorriso motivador nos lábios--quer o meu iogurte?
--não eu to bem, só um pouco cansada, não dormi direito ontem.
Não tinha como dormir bem depois de toda a raiva que ela tinha passado, nem como relaxar, depois que o irmão de James havia ido embora Maria se vira com um torcicolo enorme e uma dor de cabeça infernal, ela estava tensa e com os nervos a flor da pele, só de pensar no homem e sentia-se endurecer na cadeira, ele fora mesmo um bruto com ela.
Como se não bastassem seus próprios problemas na empresa tinha que se preocupar com Carol e seu casamento, Carol e a família de James, e com o irmão de James pensando que ela era Carol, ela precisava esquecer aquele homem, lembrar dele fazia mal pra ela.
Ela detestava homens daquele tipo, controladores e mal humorados, Felipe havia causado uma péssima primeira impressão da família de James, e uma horrível impressão de si mesmo, será que a família do noivo de sua amiga estava mesmo disposta a estragar o relacionamento deles?
Ela odiava aquele lado "protetora" que sempre tivera, mas não conseguiria imaginar o quando Carol ficaria arrasada se James rompesse com o noivado por conta da família, então ela aproveitou o intervalo e telefonou pra amiga, mas de novo, caiu na caixa, Maria se sentiu frustrada com aquilo.
Assim que desligou o telefone tocou de volta, ela se sentiu esperançosa, talvez fosse Carol retornando a ligação, mas ao ver que a linha pertencia a ligação interna ficou desanimada.
--sim--disse afundando na poltrona de couro de Ema, era confortável.
--tem um senhor aqui na portaria perguntando a respeito de uma funcionaria chamada Carolina Arantes--Alfredo o porteiro disse--ele disse que precisa falar com ela, mas não encontrei nenhuma Carolina Arantes no sistema.
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Vossa Realeza - DEGUSTAÇÃO
Romance***SEM REVISÃO*** DEGUSTAÇÃO Ela Só Queria o Amor do Príncipe Rebelde Maria é uma simples contadora que mora em Nova York com sua melhor amiga, é uma mulher comprometida com seu trabalho, e vive apenas pra ele, tudo muda quando Carol some e um Belo...