Capítulo 10♔

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Três batidas na porta... Vicktor acordou rápido com aquilo, e não ficou tão surpreso quanto esperava em ver a silhueta magra e alta diante dele, passou a mão no rosto se perguntando como Paloma havia conseguido entrar, quem havia permitido e como ela o havia achado.

Ela estava mais bela que nunca com um vestido preto de seda que tinha um decote profundo na frente permitindo que visse parte dos seios pequenos, naquele momento ele sacudiu a cabeça mais uma vez, não, não poderia fazer aquilo, ele não iria fazer, não cometer aquele erro novamente.

Voltando a si se sentou na cama vendo que ela se aproximava feito uma garça sedenta, rebolando, como modelo bem erguida exibindo as curvas mais finas e os quadris estritos, ele se desvencilhou dela quando ela o abraçou, Paloma havia brincado com ele, e Vicktor odiava joguinhos, odiava mulheres que brincavam com ele.

--não esta feliz em me ver?

Ele a encarou vestindo uma camisa, é claro, ela como sempre estava usando de sua sensualidade pra se aproveitar dele, a sete meses não a via, e não queria vê-la, ele não iria reatar aquele romance por dois simples motivos, ela era uma mulher escorregadia, e ele, não conseguia sentir mais nada alem de pouca atração por ela.

--quem permitiu que você entrasse Paloma?

--ainda esta chateado comigo bebe?

Se ele estava chateado? Vicktor não estava, estava aborrecido isso sim, ela havia trocado ele tão rapidamente por um jogador de futebol quanto as lingeries que usava quando eles se encontravam.

Sete da manha. observou no relógio de pulso, ele queria poder ter dormido mais, ter sonhado mais, sonhado com cabelos castanhos deslizando por seus dedos, sua mão espumando a cintura fina, apertando e apertando mais Carol de encontro a ele, e Paloma havia estragado aquilo. droga.

--todos temos que seguir em frente Paloma--disse por fim com infinita irritação pela interrupção de seu sono.

Era algo que ele raramente conseguia, dormir, e ter bons sonhos se tornava algo bem precioso, Carol havia sido terna no sonho e Vicktor ainda precisava afastar aquelas sensações boas do corpo, ele precisava de uma ducha, mas não tomaria banho com Paloma lá, ele precisava ficar só com seus pensamentos.

--mas bebe eu vim assim que soube que estava aqui, estou trabalhando numa campanha de lingerie...

Mas ele não permitiu que ela terminasse, ele a pegou pelo braço e começou a puxa-la pra fora, quem tivesse sido o responsável por aquilo, pagaria bem caro, Paloma ainda tentou abraça-lo mas ele não permitiu e de uma vez a colocou pra fora, em seguida ligou pro gerente do hotel.

Ele não costumava ser tão áspero e mal educado mas aquilo havia irritado ele, pessoas precisavam de privacidade, por isso procuravam hotéis pra se hospedar.pensou encerrando a ligação.

Viu um sorriso surgir quando a boa lembrança lhe veio a mente, Carol era uma mulher que não parecia ter conhecimento do poder que exercia sobre os homens, ela era desinibida, ousada, e sexy quando dançava outra hora era fechada, tímida e seria, ele não entendia aquilo mas gostava.

Ela era engraçada, divertida, e por incrível que parecesse aquilo havia lhe agradado em muito na noite passada.

Fez a barba e tomou logo um banho bem demorado imaginando como seria vê-la depois da noite anterior, claro que culpava o álcool por ela ter agido daquela forma com ele e a admirava por ser tão desafiadora mas ele só pensava em vê-la, ela o intrigava.

Vossa Realeza - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora