Lua de sangue: rejeição (Livro Um - Completo)

31.

Desculpem os erros ortográficos pois ainda estou sem PC para escrever os capítulos.
Amores, eu disse que a companheira de Lucas ia aparecer neste capítulo mas não, ela não vai aparecer.
Eu acabei de escrever o capítulo e acabou saindo muito mais diferente do que eu imaginava que seria.
Então, quem sabe no próximo capítulo ela apareça.
Aliás, obrigada meus amores pelos 94K de leituras !! Amo vocês !

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Josi, Lucas, Miguel e outras seis pessoas estavam estavam preparando os alimentos que iríamos comer na festa que estava prestes a acontecer.
A alcateia estava bem animada para começar a comemoração, afinal,  a festa era para comemorar novos tempos, uma independência que seria conquistada pouco a pouco.

Outros membros da alcateia estavam arrumando a praça que era onde seria feita a festa. Algumas meninas fizeram uns pequenos enfeites com velas para que o local ficasse iluminado e decorado. Vários homens da alcateia foram à floresta pegar madeira para a fogueira e também pegaram alguns troncos para fazer de bancos para as pessoas se sentarem. Alguém teve a grande ideia de colocar algumas redes um pouco mais longe da fogueira. Achei uma otima ideia, afinal, cualquer casal que quisesse namorar ao luar poderia fazê-lo.

Estava olhando o atardecer pela janela do meu novo quarto. O céu era uma maravilhosa mistura de rosa, laranja, azul e violeta. O sol refletia seus últimos raios luminosos. Era uma imagem mágica, daquela que te faz perder o fôlego.

Suspirei lembrando de quando era criança, quando corria pelo quintal da casa dos meus pais, brincando com um cachorrinho que tínhamos, Snopy, esse era o nome dele. Era aquele cachorrinho foinho adorável, todo peludinho que dava uma vontade de apertar e nunca mais soltar. Sorri lembrando de Josi brincando comigo. Ah, Josi, sempre presente.

Sorrindo e sorrindo, absorvendo os últimos raios de sol quando senti uma presença atrás de mim, me virei surpreendida e mais surpreendida fiquei ao ver alguém totalmente desconhecido me observando.

- Oi. - Suspirei, afinal, um mísero Oi foi o que saiu de minha boca.

- Olá Alessandra. - A mulher sorriu para mim. E que sorriso bonito ela tinha. Ela usava um manto longo, como o da chapeuzinho vermelho, só que o dela era um vermelho sangue. Cabelo longo e negro. Na sua cabeça uma tiara com uma lua crescente. Na suas mãos duas tochas e envolta de seus braços duas serpentes. Me assustei um pouco quando vi aqueles animais. E notei que ao seus pés estava algum tipo de lobo com três cabeças. Um pouco assustador. - Então querida, pensei quem você fosse um pouco, hum, diferente talvez. - Falou a mulher me olhando dos pés a cabeça.

- Desculpe? Hum, eu creio que não a conheço.- Falei devagar, em dúvida sobre si estava vendo essa mulher de verdade ou se era alguma alucinação da minha cabeça.

- Oh, que erro o meu, sou Hécate querida. - Falou de um jeito doce de mais que parecia não combinar com ela.

- Ah, então senhora Hécate, creio que se confundiu de pessoa. - Falei suavemente um pouco atordoada.

- Por que diz isto querida?

- Hum, porque meu nome não é Alessandra.- Falei tendo a certeza de que ela me confundiu com essa tal de Alessandra.

- O que querida? - Falou ela com as sobrancelhas levantadas e com diversão nos olhos.- Quem le disse tal asneira?

- Meu nome senhora é Lesa. - Falei me sentindo como uma tonta.

- Lesa. - Falou Hécates testando o nome. - Simples de mais para você querida. Mas, sinto lê informar que seu nome é Alessandra.

- Hum, ok. - Falei baixo não querendo contrariar ela com medo de ela soltar em mim aquelas serpentes e o cachorro de três cabeças.