27 - Dream come true

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São dez horas e estou sozinha na cama, tomo um banho, visto uns calções uma t-shirt e desço.

— Bom dia dorminhoca!

— Hum! Que cheiro delicioso a panquecas.

— Senta-te, estava a acabar e depois ia chamar-te! - veio ter comigo e beijou-me.

— Obrigado por tudo, adorei a noite e adorei o teu pedido.

— Estava a morrer de medo que não aceitasses.

— Claro que isso não ia acontecer, Mark!

— É hoje que vamos buscar a Denise?

— Sim e depois segue com os meus pais, agora só espero que empresa onde trabalha a mãe dela, tenha recebido o email e que tenha feito chegar a informação. No entanto ainda falta quase duas semanas para o seu regresso e até lá, não há nada a fazer.

— E o que vamos fazer hoje?

— Eu gostava de ficar por casa a ver um filme.

— Tudo bem Mel, ficamos e logo podíamos convidar os teus pais para jantar em aqui comnosco e claro com a Denise.

— Exelente ideia, vou ligar a minha mãe.

Depois de uma tarde relaxante, fomos buscar Denise. Já passava quarenta minutos da hora de saída e nada, cheguei a pensar que tinha desistido. Quando ela aparece é notório que está muito nervosa e explica que teve de ficar a abastecer os frigorífico do restaurante. Acho que quando viu o Mark ainda se assustou mais por ele ser assim "grande", chegámos a casa ela ficou encantada com tudo, tomou um banho e quando saiu eu tinha deixado vários sacos com roupas e sapatos de presente.

— Posso entrar? - bati na porta do quarto de hóspedes.

— Sim Melany! - Assim que abro a porta vem a correr abraçar-me.

— Gostaste dos presentes?

— Sim de todos mas isto deve ter custado muito dinheiro.

— Isso não interessa eu quis dar-te estes presentes e pronto! Tens fome?

— Estou faminta!

— Então vamos pois os meus pais já chegaram e querem te conhecer.

— Achas que eles vão gostar de mim? - está com ar nervoso novamente.

— Quem não gostaria de ti? És simpática, bonita, educada e danças bem...

Quando descemos e depois das apresentações fomos jantar. Conversámos de tudo um pouco e a minha mãe ofereceu um telemóvel para que Denise me ligasse sempre que necessário, de início estava com o pé a trás mas logo ela percebeu que queríamos ajudar e depois quando a mãe regressar do cruzeiro logo se via. Pedi para me ligar todos os dias e ela agradeceu-me mil vezes por tudo e assim foi todos os dias falávamos e todos os dias me agradecia. Já se passaram Duas semanas e recebo o telefonema da mãe da Denise, pedi para ir ter comigo ao centro.

— Você é a Melany?

— Sim sou e você é a Wanda?

— Sim, cheguei está manhã e estava ansiosa por nos vermos, quando recebi o mail fiquei preocupada.

— A Denise deixou de ir à escola, era maltratada e obrigada a trabalhar...

— Melany, a pobreza obrigou-me a aceitar qualquer trabalho e como a casa é do meu marido, o padrasto de Denise, tenho que me submeter a ele.

— Mas agora tudo mudou, tem aqui o número de telemóvel da Denise. Ligue para ela e falem as duas.

— Obrigada por tudo Melany, você é um anjo e será uma boa mãe.

Dancando para ti...também (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora