twenty-five | i owe nothing to you, commander.

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Selena Calhoun's Point of View.

Manhattan, Nova Iorque, EUA
10h03m AM

         PARALELAMENTE, meu jato particular me deixou em Nova Iorque antes de seguir rumo a Nova Orleans, para onde eu iria o mais rápido possível. Monroe me levou até meu apartamento em Manhattan, onde eu ficaria até que tudo estivesse planejado para ir até onde Malik estava escondido, em Brooklyn.

O apartamento todo composto por tons neutros em branco e preto me fazem sentir saudades daqui, mas eu reconhecia que as vezes em que eu vinha para Nova Iorque alguém sempre morria, de uma maneira ou de outra. Deixo a única mala que trouxe sobre o sofá e me sento no mesmo, me sentindo relaxar, uma vez que sei que Monroe está na porta fazendo a minha segurança com mais dois de meus homens.

Retiro os saltos de meus pés, sentindo a maciez do carpete sob eles, é quando Monroe abre a porta e entra, sendo acompanhado por Justin Bieber.

— Isso só pode ser brincadeira. – deito minha cabeça no escosto do sofá macio preto, fechando meus olhos logo em seguida, suspirando frustrada.

— Achou mesmo que eu não viria? – a risada dele me faz querer mata-lo.

— Quer que eu o tire do prédio, senhora Calhoun? – Monroe perguntou prontamente, recebendo um olhar de desdém vindo do Bieber, que fez o homem se aproximar dele ameaçadoramente.

— Eu vou adorar te ver tentar. – Bieber disse simplesmente, mas eu sabia que Monroe era profissional demais para se deixar levar pela provocação barata do loiro.

— Não se preocupe, Monroe, se eu precisar, deixe que eu mesma lido com o Comandante Bieber. – ele balançou a cabeça, me olhou uma última vez para se certificar de que eu estava bem e então, ao passar pelo Comandante, bateu fortemente com seu ombro no dele, o que me fez rir ao notar a expressão no rosto do Bieber.

— Eu adoro esse cara! – o mesmo disse, ao se sentar ao meu lado no sofá.

— O que pensa que está fazendo aqui, Comandante?

— Você irá matar Zayn Malik e eu meio que não posso permitir isso. – nesse instante, parei no ato em que tirava o sobretudo de meu corpo, vendo a expressão séria no rosto dele e, já o conhecendo o suficiente, soube que aquilo era mesmo real. – Ele tem uma dívida com a Elite que não o permite ser morto até que ela seja quitada.

— E o que te faz pensar que eu irei respeitar um acordo entre um homem que já está com um pé no inferno e minha antiga organização? – viro-me para ele, que faz o mesmo, se aproximando mais. – Eu não devo nada à vocês, Comandante.

— Sim, sabemos que não, mas você bem sabe o que acontece com quem se mete nos interesses da Elite.

— Eles não te contaram? – eu ri um pouquinho, vendo meus olhos alternarem o foco entre meus olhos e meus lábios. – Não podem me matar, por que me querem a cima de qualquer coisa. Eu posso matar quem me der vontade por que eles não irão fazer absolutamente nada a respeito.

[...]

Três horas e meia depois, Hayley Scott estava bem diante de mim, depois de quatro longos anos. O corpo esbelto dela entre meus braços não era muito diferente da sensação que me trazia há quatro anos. Ela não havia mudado em absolutamente nada, além do fato de seus cabelos estarem longos e chegando em sua cintura fina. Ela estava perfeita, como sempre.

elite • selena gomez [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora